One Man Guy | Larry Stylinson |

Capítulo 17

Espero que gostem desse capítulo, curtam e comentem. :3

Harry passou os dois dias seguintes flutuando, com a liberdade recém- descoberta expandindo sua definição de alegria. Em vez de terminar o trabalho de Shakespeare para a aula da senhora Imbrie, Harry ficou com Louis até meia-noite depois que Becky foi embora naquela quinta. E, na manhã seguinte, acordou e comeu Cracker Jack com Dr. Pepper diet de café da manhã, antes de sair para encontrar Louis na estação de trem para outra aventura na cidade.

Quando a chuva inesperada os pegou tomando sorvete no West Village, Louis correu para o hotel mais próximo e explicou ao porteiro que era filho de um dos hóspedes e conseguiu um guarda-chuva enorme e lindo que os protegeu no caminho até a livraria Barnes & Noble mais próxima. Lá dentro, Louis mostrou a Harry seu truque favorito de sobrevivência urbana. Pegou um livro de aparência cara em uma das prateleiras, andou com ele por um tempo e depois o "devolveu" no caixa.

— Normalmente não aceitamos mercadoria devolvida sem recibo, mesmo em perfeitas condições — explicou o caixa.

— Foi presente de aniversário — justificou Louis com cortesia.

Alguns momentos depois, tinha em mãos um crédito da loja no valor do livro "devolvido".

— Você gosta de livros, não gosta?

Louis deu o cartão com o crédito a Harry, que ficou olhando para ele, impressionado.

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Enquanto Harry continuou ligando para os pais todos os dias e todas as noites, eles continuaram acreditando que tudo estava bem.

— O que você vai fazer hoje? — perguntou a mãe quando conversaram na manhã de sábado.

— Quem sabe, mãe? Como estão as outras famílias? Os Horan obrigam você a comer a comida deles? E os Hemmings, conseguiram relaxar?

— O oposto. Gemma precisou ir correndo encontrar Luke porque ela  precisa falar com ele.

— Você acha que ela está grávida? — brincou Harry.

— Isso não é engraçado — ela respondeu. — O que você vai fazer hoje?

— Eu estava pensando em jogar tênis.

— Que ótimo, Harry. Sozinho?

— Não, com um amigo.

— O quê? — perguntou ela.

— Eu disse que vou com um amigo — repetiu Harry.

— Me desculpe, querido, eu estava falando com seu pai — Harry conseguiu ouvir a voz abafada do pai do outro lado do telefone. — Querido, parece que aconteceu alguma coisa. Ligo para você daqui a pouco, tá?

— Claro, mãe. Vejo vocês amanhã. Façam uma boa viagem.

Harry desligou o telefone. Deu uma olhada na seção de artes e na Magazine do Times de domingo que chegou no sábado, apreciando a possibilidade de poder ler o jornal primeiro. Como integrante mais novo da família, ele costumava ter de ficar com o que os outros três já tivessem lido.

— Que horas você acha que seus pais vão voltar amanhã? — perguntou Louis.

— Tarde. Eles vão dirigir o dia inteiro.

— Beleza.

— Vamos jogar tênis hoje — decidiu Harry, colocando o jornal em cima da mesa.

— Adoro quando você assume o comando — Louis sorriu.