No alto da favela...

|| capítulo 0.4 ||

Assim que chegamos na enfermaria estava faltando soro, Carla mandou eu ir buscar enquanto revisava se tinha alguma emergência ou não. O mais ruim, é que o estoque fica muito longe, então vou precisar de ajuda, chamei um segurança pra me ajudar.

Segu.: Você aceita que eu chame um presidiário pra te ajudar, ou quer que seja eu mesmo ? - ví que ele ficou meio apreensivo, talvez porque walker disse que se me acontecesse alguma coisa comigo, a culpa ia pra cima dos seguranças, policiais da penitenciaria.

Eu: Chame alguém de sua confiança - ele sorri, me manda ir até o estoque enquanto ele ia atrás de um.

Fui separando tudo que estava faltando, e era bastante coisa. Fui colocando tudo no carrinho, logo estava ficando difícil colocar as coisas no carrinho, as caixas era pesadas, e estavam muito no alto, sentei em uma das cadeiras e fiquei esperando. Não demorou muito e o segurança entrou junto a um presidiário, era o Mathew, aquele que disse não ter medo de agulha, mais que no fundo tem medo sim.

Segu.: qualquer coisa é só chamar - ele pisca e sai.

Mathew : São essas caixas ? - aponta para as caixas em cima da prateleiras.

Eu: Sim.

Ele pega elas e colocar no carrinho, pega mais umas caixas, e por fim acabou.

Eu: Você pode tirar as caixas e coloca-lás no chão ? - digo assim que chegamos na enfermaria 

Mathew: Sim, aqui o serviço é completo. - ele sorri pra mim, e volta a atenção para as caixas.

Logo Carla entra. Ele pisca pra mim e sai

Carla: tão novinho pra estar aqui né ? - se refere ao Mathew.

Eu: reparei nisso - em seguida ela começa a dar risada - que foi em ?.

Carla: você reparou foi mais na beleza dele, né ? - ela me olha com cara de safada.

Eu: Não negarei que reparei que ele é muito bonito para estar onde está, mais apenas isso dona safadinha ! - ela começa a rir e voltamos ao serviço.

Carla: Tenho uma noticia ruim pra você - ela pausa e fica me encarando, esperando que eu falasse alguma coisa, mais como não falei nada, ela prosseguiu - Hoje teremos que dar alguns medicamentos, aos da ala norte.

Ao dizer isso senti meu todo meu corpo tremer, não esperava ter que medicar esses tipos de pessoas tão cedo.

Eu: Todos? - ela nega com a cabeça.

Carla: Ja tem bastante guardas e alguns dos detentos que nos ajuda, como o Mathew, irá fica com nós enquanto damos os medicamentos pra eles.-

Ok, quanto mais segurança melhor. Senti meu celular vibrando, era uma mensagem do Walker.

" Mathew Marcel, está entre os detentos mais perigosos, porem, ele é um dos mais confiáveis, precisamos dele fora dai, preciso que você limpe a ficha dele do sistema"