SPERBER: UMA NOVA HISTÓRIA

Estou Bem

A dor do meu pé passa e mancando, vou andando até a porta do celeiro e a abro e digo:

_Olha parou de chover.

Saio da li mancando irritado e sem dizer nada, subo para me quarto Carol percebe que não estou legal, logo em seguida Gabriel chega sua avó o abraça e tudo se resolve, pra ele.

Em meu quarto pego minha mala e começo a arrumar as coisas, Carol entra e pergunta confusa:

_O que você está fazendo?

_Arrumando minhas coisas, amanhã de manhã vou embora daqui. Digo com as lagrimas escorrendo em meus olhos.

Carol vem então me abraça, e eu caio no choro, e digo:

_O que está havendo comigo, porque estou chorando por alguém, que eu convivo a pouco tempo.

_Por que você está apaixonado. Diz ela.

_E como tira isso? Digo.

_Isso não se tira, você vai ter que superar ele. Diz ela.

Chorando digo:

_Mais eu não quero supera-lo.

De manhã tudo estava pronto, mais eu não estava me sentindo muito bem, estava com muita dor no corpo, minha garganta estava inflamada, então com muita dificuldade desço pro café, Maria percebe que não estou bem e pergunta:

_Você está bem?

_Sim, claro. Digo.

_Então você vai embora mesmo? Pergunta ela.

_È, surgiu uma emergência de família. Respondo.

Gabriel me olha serio.

Eu estava ficando tonto.

_Acho que vou pegar água. Digo me levantando, minhas pernas estavam fraca, quase que eu caio me seguro na mesa e consigo manter o equilíbrio, Carol se levanta vem até mim e diz:

_Você está bem mesmo?

Quando ela toca em mim ela diz preocupada:

_Você está queimando de febre.

Maria vem até mim, coloca a mão em minha testa e diz:

_Precisamos leva-lo no medico, ele está muito quente.

Carol, Maria e caria vão em um carro comigo.

Chegando lá até que sou atendendo rápido, o médico disse que eu tinha pegado uma gripe forte, e me passou soro.

Todos estavam la, Maria, Carol, Lucas que chegou depois até Caria que não vai com minha cara.

Mandei todos embora, convenci até Carol que queria ficar ali, pois o médico não tinha me liberado mesmo eu me sentindo melhor.

Já estava quase anoite, eu estava trocando o canal da tv, quando vejo Gabriel, ele entra e eu pergunto:

_O que você faz aqui?

_Eu vim te visitar! Diz ele.

_Acho que horário de visitas acabou. Digo grosseiramente.

_Me desculpes. Diz em pé na minha frente com as mãos no bolso, parecia preocupado.

_Agora? Digo.

_Eu não quero que você vá embora, eu gosto de estar com você, só não sei o que fazer. Diz ele com o tom de voz triste.