Tão inquietante
As gotas deslizam pelo vidro
Sem sentido
Sem sentido
Talvez só mais dois
Ou três
E ja foram seis
A ultima vez
Você me envenena
Falando mentiras
Mas eu acredito
Tomo cada uma pra mim
Sou tão egoísta
Tem as verdes
A azul
Tem aquela lilás
E a preta, minha favorita
Não saboreio nenhuma
Todas elas
Pela garganta rasgando
Foram digeridas
Você
Me
Envenena
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Poemas de um mundo com insônia
PoetryQuando a garganta seca E a água não mata a sua sede As únicas coisas que aliviam essa sua aflição apavorante São uma xícara de café, um papel , uma caneta E uma mente em busca de desintoxicação