uma mão lava a outra

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com a devida licença, não estou querendo interromper nada pois vejo que estão fazendo uma festinha aqui, estou a procura de um velho amigo que por incrivel que pareça estava a minha procura, fantastico não é ? - foi oque Tytos disse enquanto adentrava no recinto, oque ocorria alí parecia não lhe abalar, os bandidos ainda estavam parados surpresos por vê-lo, aqueles que tinham sido jogados pelo feitiço do mago estavam deitados olhando boquiaberto, Tytos aproveitando da oportunidade jogou outro feitiço, proferindo uma palavra mágica " Ús'ră " ( poder elementar ) as árvore ao redor ganharam vida e raízes saiam do chão e enrolavam entre pernas e braços dos bandidos que restavam em seguida disse tytos - vocês tem duas opções, fujam ou morram - todos os bandidos começaram a se mecher tentando se livrar das raízes, um deles disse - mas não.. - interronpido por Tytos que disse ao mesmo istante - para, para, para... eu não mandei vocês falarem, eu disse para correr.. - todos ficaram em silencio e Tytos continuou - olha mais vejam só como são corajosos, bravos cavaleiros, não sei como confudir vocês com bandidos, poderiam está servindo com honra na guerra.. tsc.. que pena, parecem que vocês se meteram em uma tremenda enrolada - tytos estralou os dedos e as raízes mataram os bandidos enforcados. O mago se dirigiu até a Julinne e disse - você minha senhora, deve ser a Julinne.. é, sim eu sei, foram as árvores que me disseram, levantem-se, não precisam sujar a roupa de vocês nesse chão sujo - tytos não esperou que eles fossem dizer algo, virou e foi até Lucius, o guerreiro levantou-se e disse - você e suas chegadas triunfas, como soube que eu estava a sua procura ?
Tytos: - o Jarl de Hillsford me deu a quantia errada, eu voltei pra pegar a quantia verdadeira e houve um probleminha mas jájá vamos resolver, depois parei num estaleiro de Tog e ele me falou que você estava a minha procura e como sempre, tu aparece no melhor momento, meu velho amigo.
Lucius: - que tipo de probleminha ?
Tytos: - eeeh.. - o mago virou e olhou para os camponeses em seguida voltou a olhar para Lucius e disse - eeh.. no caminho eu lhe digo vamos, vamos - disse o mago, empurrando o guerreiro.
Lucius: Calma ai, eu preciso me despedir
Tytos: - precisa não - o mesmo disse acenando para a familia de camponeses - tchaau
Astrid: - eu achava que ele era mais educado, totalmente esquisito
Julinne: - adeus Lucius e Obrigado por tudo - a mesma acenou de volta. O mago e o guerreiro, foram até o cavalo que estava preso em uma árvore, Tytos pôs a mão no chão, um simbolo com triangulos invertidos dentro de um pentagrama, surgiu no chão e disse - é bom se afastar um pouquinho - ambos deram cinco passos para trás, em cima as nuvens se enchiam como se fosse chover, raios e trovões passavam rapidos entre as nuvens, um ungido e uma figura de cavalo apareciam nas nuvens, um Raio de cor violenta caiu no meio do pentagrama que o mago havia feito, de repente surgiu pedras que iam se juntando com feixes feitos de raio violenta, até se forma em um cavalo, Lucius ficou surpreso com oque viu e disse - eu sempre me surpreendo com essas coisas que você faz
Tytos: - eu ainda tenho umas cartaz na manga - disse o mago subindo em seu cavalo de raio, Lucius fez o mesmo e ambos voltatam a galopar para estrada, ao chegarem de volta ao caminho estreito Lucius disse - diga-me em que você se meteu dessa vez ?
Tytos: - eeh.. Bom, você sabe bem que eu só lhe encontrei por que fui buscar a quantia certa com o Jarl, né ?
Lucius: - Sim.
Tytos: - acontece que o Jarl de Hillsford é meio ambicioso com o dinheiro que recebe do vilarejo por meio dos impostos, também ele é ruím em pagar alguém em troca de um trabalho sujo, fui lá bater um papinho com ele e o mesmo acabou me expulsando, não me pagou a quantia verdadeira mas eu não ia deixar tudo assim, eu poderia paralizar seus soldados e espancar o rei por ele ser um imbecil ? poderia, mas eu não queria me meter em uma confusão com o Magisterium novamente - disse tytos rindo para o seu amigo guerreiro -
Lucius: - como eu lhe conheço bem, você quer o seu dinheiro de volta mas sem usar a força, certo ?
Tytos: - ora, ora temos um charlatão gênioso por aqui, está certo meu caro.
lucius: - e oque quer fazer ?
Tytos: - é um plano bem simples, bolei ele enquanto uma meretriz tentava me agradar.
Lucius: - poupe detalhes, diga logo
Tytos: - hare, hare pra que a pressa ? minha mãezinha sempre disse que " apressado come cru " - Tytos falava como se nada no mundo o abala-se ou deixa-se com medo, mesmo com uma grande guerra ocorrendo - Lucius em seguida disse: - eu vim em sua procura, o Rei Kyriun precisa de sua ajuda
Tytos: - aaah - disse o mago sorrindo - como está Kyriun ? ele ia ter uma bêbê da ultima vez que fui lá a angelina disse que era uma menina.
lucius: - o Rei está surdo a 17 anos
Tytos: ué? da ultima vez que fui lá ele me ouvio falar
Lucius: - quando foi isso ?
Tytos: - eeeh..eeh..hmm.. faz 17 anos - disse Tytos com a voz baixa como se estivesse cabisbaixo - mas nem parece que isso foi a tanto tempo ou foi ?
Lucius: - Foi.
Tytos: - e angelica ? e a bêbê ?
Lucius: - angelica faleceu quando estava tendo o parto.
Tytos: - nossa.. que pena, acontece, então a menina já deve ter lá os seu 17 anos né ? e como se chama ?
Lucius: - sim, o nome da princesa é Kercy.
Tytos: - e para quê o Rei me chama ?
Lucius: - ele tem o desejo de ouvir a voz de sua filha a qual ele ama tanto, o magisterio dos magos nunca descobriu o porquê ele ter ficado surdo no mesmo dia do parto de sua filha e morte da sua esposa.
Tytos: - e você veio me procurar achando que eu saiba a cura, certo ?
Lucius: - certo, você sabe ?
Tytos: - talvez.. mas antes você vai me ajudar com o meu probleminha.
Lucius: - aagh.. é só dinheiro Tytos, pra quê você quer mais? quanto ele não lhe deu ?
Tytos: - olha aqui ! é o meu dinheiro, fiz o trabalho e mereço ser recompensado de forma justa, aliás eu estou devendo algumas mulheres que me confortam em minha humilde residencia.
Lucius: - porque eu iria lhe ajudar? não lhe devo nada, é o Rei que pede sua ajuda.
Tytos: - bom, não sei se você lembra maas eu acabei de salvar sua vida da mão de dezenove bandidos, uns dois você conseguiu matar. - lucius pigarreou e disse - aagh, ta bom, uma mão lava a outra né?
Tytos: - uma mão lava a outra - disse o mago para o guerreiro enquanto galopavam para Hillsford, chegando perto do milharal que fica de fora do Vilarejo, ambos desceram do cavalo e se esconderam entre as árvores, Tytos se sentou e se arrumou como se fosse tirar um cochilo, Lucius o observou e disse - e agora ?
Tytos: - e agora ? esperamos..
Lucius: - esperar oque ?
Tytos: - anoitecer.
Lucius: - e quando anoitecer oque vamos fazer ? - tytos tirou o capuz de cima de seus rosto, os olhos azuls estavam na direção do rosto de Lucius e o mago disse - Oque vamos fazer meu querido amigo? vamos roubar o Jarl.

Contos do Mago azul: O Último desejoWhere stories live. Discover now