5. Darkness

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5. Darkness

Algumas pessoas corriam para se esconder e meus olhos arregalaram quando eu vi todos os seguranças tirarem armas do cós das calças do terno. O dono da festa fez a mesma coisa tirando uma pistola dourada de suas costas.

Tentei correr para qualquer lugar, estava chorando, a cada piscada que eu dava um corpo caia morto no chão e eu gritava.

Corri até a cozinha me escondendo dentro de um armário logo abaixo da pia.

Eu chorava descontroladamente. Os barulhos de tiros continuavam e eu apertava meus ouvidos na tentativa de não ouvir o barulho dos disparos.

Meus pensamentos foram para Gustavo e eu meu coração apertou quando pensei na probabilidade dele estar morto.

Os disparos pararam e eu destapei os ouvidos. Eu ainda chorava e tremia preocupada se conseguiria voltar para casa.

Ouvi passos se aproximando de onde eu estava e eu coração bateu mais forte. Eu não sabia quem estava do outro lado e não arriscaria olhar.

Um soluço involuntário saiu dos meus lábios e a porta do armário se abriu, revelando um homem com um sorriso sádico nos lábios e eu gelei.

Point Of View Justin Bieber

— NÃO DEIXEM NADA PARA TRÁS, VASCULHEM TUDO! –Fui até o MacBook situado na mesa e conectei o PenDrive, havia milhares e milhares de pastas, não teria tempo de abrir uma por uma, copiei tudo e colei na pasta do PenDrive deixando o computador terminar de passar os arquivos.

Abri algumas gavetas não achando nada de importante. Tentei abrir uma outra gaveta e ela estava trancada.

Bingo!

Dei um tiro onde havia a fechadura da gaveta a abri, vendo alguns papéis empilhados.

Dei uma olhada em alguns não vendo nada demais.

Já estava quase desistindo quando vi dois papéis. E porra, eu era um puta de um sortudo.

Sorri lendo alguns trechos.

Eram contratos de carregamentos com mais de trinta quilos de maconha e cocaína pura, sorri travesso.

Magno não se importaria se eu fosse receber essas belezinhas no lugar dele.

Enfiei dentro da mochila e tirei o PenDrive do MacBook quando a transferência acabou.

—Vocês tem dois minutos. - Chris falou pela escuta.

— Estamos saindo, venha logo.– Avisei.

Descemos as escadas da mansão, recebendo a notícia de que Magno havia fugido.

Havia mandado Ryan e alguns seguranças darem uma olhada pela mansão enquanto estávamos no escritório.

— Drew, se liga.- Eu o olhei e o vi segurando uma mulher pelos cabelos. Ela chorava compulsivamente e chegava a tremer. O catarro descia pelo seu nariz e o mesmo estava vermelho.

—UM MINUTO, VAMOS PORRA, ESTÃO ESPERANDO O QUE? —Gritou Chris.

— Vamos levá-la. – Lhe dei uma coronhada e se não fosse por Ryan ela teria ido de cara com o chão desacordada.

Ryan a carregou e corremos para a saída. Alguns seguranças do pedaço de merda estavam chegando, e antes que percebessem a merda que estava acontecendo, tomavam um tiro na testa.

Entrei na Van logo depois do pessoal vendo Ryan deixar a garota de qualquer jeito no banco.

Minutos depois chegamos no galpão.

Entramos e os garotos se jogaram no sofá.

Voltei para fora indo até a Van buscando a mochila com as coisas, voltando logo em seguida e a entregando para Chris que a abriu e foi direto para seu computador.

— Leve-a para a sala oito. –Falei para Caleb o meu segurança pessoal, me referindo a garota que ainda estava jogada na Van.

Ele começou a levá-la para onde eu havia mandado comigo descendo logo atrás.

Minhas salas de tortura ficavam no subsolo, e para ter acesso precisariam passar por uma porta de ferro, que continha uma senha, que só quem era da equipe pessoal sabia.

Coloquei a senha e deixei que Caleb passasse na frente com a garota ainda desacordada.

Entramos na sala e Caleb a colocou sentada na cadeira de ferro a amarrando. Os outros desceram logo depois. Pedi para Ryan, que quando descesse trouxesse um copo com água, de preferência gelada.

Eu não tinha Magno, mas ela serviria, talvez soubesse de algo, já tem um tempinho que não sinto sangue escorrendo pelos meus dedos.

Assim que Ryan chegou, peguei o copo com água e joguei de um vez em seu rosto, a garota deu um pulo com a cadeira assustada, ficava olhando para todos os lados dessa sala.

— Boa noite, bela adormecida!

Point Of View Isabelle Martin

— Quem são vocês? – Perguntei assustada e o loirinho riu.

Olhei para baixo me vendo amarrada com os pulsos, o tronco e as pernas na cadeira.

— Então, me conte, quem é você? – Me perguntou o loirinho.

— Não é da sua conta.

— Bem atrevida você ein, se eu fosse você tomava cuidado com o que fala.

— Eu quero ir para casa! Me tira daqui! SOCORRO! – Gritei e um tapa do disferido em meu rosto acompanhado de uma risada.

— Mas é tola mesmo. - Disse o loirinho sorrindo sádico. – Ninguém vai te escutar docinho. – Falou perto do meu rosto e eu cuspi no mesmo.

— Filha da puta - falei com cara de nojo

— É melhor você começar a falar quem você é, ou terá muitos hematomas nesse corpinho lindo que você tem -

Bad Things - J.BWhere stories live. Discover now