Noites mal dormidas, dias mal vividos

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Qual é a moral de uma história sem graça, com começo e fim? Qual é o sentido de uma vida vivida idêntica a outras? Qual é o título de um conteúdo vazio e sem significado? Qual é sua história entre milhões ao seu redor?

Quanto autores já falaram quantos bucólicos criticaram quantos saudosistas odiaram sua presença perdida na selva de pedra? Sentir-se preso a céu aberto sentir-se ameaçado mesmo protegido pelo terno bem cortado e poder aquisitivo diferenciado. Não há grades, condomínios, casas, apenas paredes paradas que observam o continuo movimento daqueles lá em baixo milhões de cidades perdidos se achando por achar que se acharam em algum cargo de importância.

Eu falo da cidade pois eu vivo na cidade, e você vive em que? Em meio a pensamentos pesados que afundam seu colchão?

Eu escrevo em tom poético, suave e profundo é o meu jeito, qual é o seu? Digo, qual o seu jeito de lidar com as coisas?

Vivendo esperando o dia em que seremos piores, melhores não da. Para falar a verdade até da, mas é difícil e cansa então preferimos nos calar e sorrir, consentir e ir embora.

São tantas as coisas maravilhosas que nos cercam que se você for parar para pensar até estranha. Tantas pessoas em um metrô se esbarram, todos com vidas de começo e fim e o meio está sendo escrito naquele momento. Pestanejando os olhos com sono tire essa pessoa para uma conversa, escreva uma história com ela, escreva uma história para sua vida.

Não pare de pensar antes de dormir em como as coisas podem ser boas. A vida é uma crônica curta e a morte uma crônica eterna ambas são lindas, mas só uma está sobre seu controle. Controle-se 

Te conto uma crônicaWhere stories live. Discover now