moon

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primeiramente,
decidi escrever esse e -talvez- o próximo em primeira pessoa, era só isso mesmo.

Eu sabia que Chanyeol só havia dito que tomaríamos o banho juntos para que ele pudesse me levar o mais rápido possível até o hospital. Mas claro que eu não reclamei ou bati o pé novamente, já que teria a chance de vê-lo completamente nu e de quebra ainda poderia toca-lo. Porque, bem, uma ida ao hospital é quase um sacrifício e eu merecia um presentinho -ou o corpo do meu namorado- antes de ir para aquele lugar.

Logo que escutei suas palavras um sorriso malicioso se abriu de imediato, o deixei me empurrar para o banheiro. Na verdade, eu mesmo saltitei até o banheiro enquanto ele me seguia.

Pude escutar sua risada baixa quando eu me prontifiquei a tirar a única peça de roupa que vestia, esperando ele se despir enquanto o secava descaradamente.

– Banheira ou chuveiro? – Ele perguntou tentando desviar os olhos do meu corpo sem sucesso. Certamente estava se segurando para não grudar seu corpo ao meu, e esse pensamento já me deixou desperto. Tratei de pegar sua mão e andei até o box com ele ao meu encalço.

Nos primeiros cinco minutos eu ainda estava controlado. No entanto, quando ele passou a me ensaboar nem mesmo uma água fria me ajudaria.

– Baek! – Exclamou em um tom de repreensão.

Era pra ser só um banho. Bom, seria, se eu não me chamasse Byun Baekhyun.

Desliguei o registro antes de me erguer na ponta dos pés, encostando meus lábios nos dele. Chanyeol ficou parado, me deixando beija-lo, mas nada mais. Estendi a mãos até os músculos de suas costas, o puxando para perto enquanto meus dedos subiam, minhas unhas o arranhando levemente.

Ele se abaixou, facilitando no beijo. Me empurrou até eu sentir a parede fria nas minhas costas, apoiou ambas as mãos nos lados da minha cabeça. Suspirou ao desgrudar seus lábios dos meus.

Aproveitei a abertura vinda dele que há muito tempo estava extinta e comecei o passeio das minhas mãos pelo seu torso. O observei fechar os olhos e soltar outro suspiro. Ele queria. Eu sabia que ele queria, mas não me deixaria continuar se eu ficasse apenas nos toques.

Me aproximei de sua mandíbula, prendendo a pele molhada com os dentes. Podia sentir sua carne macia quando a chupava fortemente entre meus lábios. Ele abaixou a cabeça, me ajudando a finalizar o meu trabalho. Desceu suas mãos até cada lado de minha cintura, apertando levemente enquanto sentia sua pele ser sugada por mim, quase rosnou quando soltei a pele gerando um som obsceno.

Rapidamente, ele segurou minha bunda e, em um só movimento, me virou e colou o corpo no meu.

– Fala. – Disse ele, roçando a ponta do seu pau na minha pele nua. Eu sabia o que ele queria que eu dissesse. Durante todos aqueles dias eu havia apenas implorado, mas nunca disse explicitamente o que queria –ou ansiava.

Minha testa estava encostada na parede e meus olhos fechados, eu tentava arduamente segurar um gemido, meu corpo implorando para tê-lo dentro de mim.

Chanyeol desceu uma das mãos até minha bunda, apertando forte uma das nádegas antes de descer dois dedos até minha entrada contraída. Ele rodeou a ponta dos dedos antes de introduzi-los, me fazendo ter um sobressalto e me inclinar em sua direção. Conforme seus movimentos aumentavam de velocidade, mais eu jogava a cabeça para trás. Seus dedos deslizavam cada vez com mais facilidade, a água ainda escorria pelos nossos corpos fazendo tudo parecer ainda mais erótico.

Eu ainda queria mais. Eu o queria ali, e para fazê-lo perceber isso tirei uma das minhas mãos apoiadas na parede e a desci até minha bunda, pude sentir sua mão batendo ali de tão fundo que ele estava estocando os dedos. Segurei em seu pulso o fazendo parar com os movimentos, quase soltei um gemido com a falta de senti-lo ali dentro, mas então juntei dois dos meus dedos com os dois dele, juntamente os introduzindo enquanto gemia alto.

Poucas estocadas depois, ele nos parou e me virou novamente. 

Eu ainda precisava responder.

–Te faço gozar a noite toda – Sussurrou, eu sentia sua respiração descompassada batendo no meu rosto. – Só preciso que fale.

Desviei de seu olhar intenso e fechei os olhos.

– Me fode.

Foi como se um clique tivesse ativado um dos lados mais sombrios de Chanyeol. Ele segurou na minha cintura com força antes de me virar novamente, me puxar pra cima e roçar sua glande na minha entrada. Quando me ouviu choramingar abafado e manhoso, não aguentou e penetrou tudo de uma vez. Forte e fundo, ele começou a se mover. Eu revirava os olhos sem parar, pensando em como eu desejava aquilo, em quanto tempo fiquei sem senti-lo dentro de mim. Queria aproveitar o máximo a sensação de prazer que só o meu namorado me proporcionava.

Arqueei as costas, em busca de mais contato. Minhas mãos escorregavam pelas paredes, e quando me vi sem algo para me segurar, enfiei uma das mãos nos cabelos vermelhos de Chanyeol enquanto a outra ia direto para a sua cintura, o ajudando a ir cada vez mais fundo.

Depois de algumas estocadas, senti que chegava no limite. Não sabia mais se era suor ou água que escorria pelo meu corpo, só conseguia me concentrar em senti-lo dentro de mim. Percebi que ele começava a cansar, então passei rebolar, fazendo movimentos circulares e roçando sua glande na minha próstata, causando um prazer indescritível em ambos, Chanyeol apertava minha cintura cada vez mais, certamente ficaria com marcas roxas no dia seguinte, o que me faria sorrir, já que me traria a memória de senti-lo por completo pulsando dentro de mim.

Bastou mais alguns segundos e logo pude sentir sentir seu líquido quente me preencher.

– Porra. – Cuspiu a palavra, o que bastou para me fazer vir sem nem precisar ser tocado.

Ele se retirou, ambos com as respirações entrecortadas, corpos vermelhos e cansados.

Park me abraçou por trás antes de voltar a ligar o chuveiro e nos banhar devidamente. Me limpou e sorria cada vez que nossos olhos se encontravam.

– Então essa greve idiota acabou? – Perguntei cruzando os braços ao redor de seu pescoço.

Ele riu, não achei que me ver sofrer fosse engraçado, então bufei e quase me afastei, mas fui surpreendido pelas suas mãos me mantendo no mesmo lugar.

– Não era uma greve. Eu só queria fazer você perceber que não sou só eu nessa relação. - Se aproximou, roçando os lábios nos meus enquanto falava. – E também queria te ver implorando, claro.

Bufei novamente antes de me soltar dele e começar a me secar com uma das toalhas penduradas ao lado do box.

– Se gostou de me assistir implorando, também vai gostar de saber que vai ter segundo round lá na cama.

🥀

bom, basicamente é isso, esse é o final. talvez eu escreva o bonus na visao do chanyeol, mas já to achando esse smut bem bleh entao desanimei um pouco... de qualquer forma, se eu escrever mais alguma coisa coloco aqui depois.

moon | chanbaekKde žijí příběhy. Začni objevovat