A Filha Adotiva

Capítulo 17 - Medo

Fiquei olhando e reparei que ele estava armado, o que ele queria comigo. Ele já havia feito eu sofrer o suficiente para voltar e querer alguma coisa.

Adalberto: Oi filha, quanto tempo – disse se aproximando

Isa: O que você quer? – disse andando para trás

Adalberto: Quero levar você embora comigo minha filha querida – disse me olhando

Percebi que deixei o celular no quarto e eu tinha que ligar para alguém. Decidi fazer uma coisa que iria por minha vida em risco, mais poderia me salvar.

Isa: Tá bom, eu vou com você, mas deixa eu pegar algumas roupas ai podemos ir – disse me aproximando dele

Adalberto: Vai logo e não demora, vou te esperar aqui – disse me olhando – Se tentar fugir meus homens te matam – disse mostrando a arma

Subi correndo, fechei a porta e peguei meu celular que estava encima da cama e liguei para o Rodrigo.

Rodrigo: Isa você tá bem – disse preocupado

Isa: Vem para cá agora e trás quem puder, ele tá aqui e quer me levar pra algum lugar – disse desligando

Fiquei enrolando ali até ele aparecer e me olhar apontar a arma. Vi meu fim ali novamente, estava tudo acontecendo de novo. Fechei meus olhos e esperei pelo tiro, escutei um barulho e fiquei ali agachada e não conseguia abrir os olhos. Até sentir mãos em meu rosto e eu sabia de quem eram. Olhei para cima e o vi me encarando. O abracei e chorei.

Rodrigo: Vem, vamos sair daqui – disse me levantando

Olhei para onde Adalberto estava e o vi deitado no chão cheio de sangue, ele estava morto, meu pior pesadelo havia acabado. Descemos as escadas e saímos pela porta da frente. Olhei e tinha vários homens mortos e aquela sena fez eu me encolher nos braços de Rodrigo. Um homem se aproximou de nós e olhou para Rodrigo.

Xxxx: Temos que vazar daqui chefe, antes que os vermes cheguem e agente acabe na prisão ou morto – disse me olhando com uma cara feia

Rodrigo: Beleza – disse me puxando para seu carro

Isa: Quem era ele? – Disse o olhando

Rodrigo: Era o Igor meu braço direito lá no morro – disse ligando o carro

Isa: Ele me olhou como se eu fosse culpada de alguma coisa – disse quase chorando – talvez eu seja né? Eu não queria que isso acontecesse. – disse chorando

Rodrigo: Nada foi sua culpa – disse encostando o carro – ele era um louco e queria te matar e eu fui te ajudar, sou seu amigo e quero te proteger – disse voltando para a pista

Isa: Desculpa, eu não sei mais o que pensar – disse me encostando na janela

Fomos até a casa dele, entrei ali e estavam todos lá. Eles me olharam e eu estava com muita raiva por ter me deixado sozinha.

Isa: Onde estavam todos hoje de manhã? – disse os encarando