Capítulo 15: A dura verdade

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Arthur Veríssimo

Ele a levou... eu pude somente ver isso ao conseguir recuperar minha consciência... eu a vi aceitando a mão dele... eu a vi com o olhar doloroso... e eu vi sendo levada de mim.

(...)

Lowe e Benjamin surgiram feridos, não estavam piores do que eu, no entanto, Lowe já estava ferido e estava em recuperação. Esperava não ter agravado sua saúde.

Já Benjamin... ele não é bom em lutas físicas , somente em lutas de longa distância... e Vrykolakas luta fisicamente...

Fomos derrotados de forma humilhante. E é tudo culpa minha. Com ela ou sem ela... o problema estava em mim... eu fui incapaz de compreender que estava sendo confiante demais.

(...)

Bebi um líquido que não era agradável , mas eu me recusava a beber sangue humano...

Benjamin Rael

Era uma bebida secreta que poderia ajuda-lo com seus ferimentos, mas era como beber de um camundongo... ou seja... não iria substituir o sangue humano...

Benjamin:(Por ser meio vampiro... ele ainda consegue manter a consciência... mas posso ver a luta em seus olhos...)- pensei.

Arthur: O que aconteceu com vocês...??- perguntou já sabendo o motivo. Mas provavelmente queria os detalhes.- Senti a presença de Vrykolakas...mas quando íamos te ajudar uma barreira surgiu impedindo o nosso avanço.

Lowe:Cada tentativa só fazia ela liberar uma descarga elétrica em nós.

Arthur: Então não houve uma luta física...- Digo descartando essa teoria.

Lowe: Mesmo que houvesse, perderíamos de forma humilhante.

Benjamin: O alvo dele não era nós.

Lowe: Arthur, ele a levou, certo??

Arthur Veríssimo

Apenas desviei o olhar.

Arthur :Eu falhei... fui incapaz de derrota-lo e para me salvar... ela se entregou a ele...

Benjamin: Então o alvo era ela, somente ela.

Lowe:O que Vrykolakas pretende fazer com ela??

Arthur :Continuar a descendência de vampiros...

Lowe: Não compreendo o raciocínio dele.

Benjamin : É porquê isso não é assunto dos lobisomens. - respondeu. - Mas irei explicar de forma simples. Um bebê vampiro de sangue puro é poderoso, mas um bebê vampiro com sangue humano é ainda mais forte e temente aos seus inimigos.

Lowe: Como isso pode ser forte??

Benjamin: Espere e verá.

Arthur: Ninguém aqui vai esperar nada, Yara não dará a luz a um meio-vampiro. Eu não vou permitir.

Benjamin: E vai fazer o que?? Levar outra surra para parar no caixão??

Lowe: Benjamin??

Benjamin: Posso não saber lutar frente a frente, mas pelo menos eu conheço os meus limites. Não estava errado ao ver o quão fraco você era.

Lowe: Basta.

Benjamin: Não vem me dar ordens não cachorrinho abatido, sua honra se desfez ao pedir socorro a um cara metido. Reconheça sua derrota e que não é melhor do que a gente, estamos no mesmo barco.

Lowe: Benjamin??- chamou irritado.

Arthur: Está tudo bem, Lowe. Benjamin está certo, eu fui convencido e arrogante. Yara via o pior de mim porquê eu esqueci quem eu era de verdade. - digo admitindo.

Benjamin: As minhas palavras são duras, mas devem ser ditas a você. Poderia ter evitado de outra forma.

Arthur: Eu foquei tanto em me tornar humano novamente, que esqueci que precisava manda-la para a casa antes de se tornar alvo de um vampiro. - respondi.- Ou simplesmente ignorei ...

(...)

Lowe:Benjamin veja se não tem nenhum outro inimigo eu ajudo ele.

Assentindo foi.

Lowe:O único jeito de salvar Yara é a matando Arthur.

Arthur : De que lado você está? - rosnei.

Lowe: Vrykolakas a deixará se isso for feito. Não terá utilidade , torna-la vampira não daria a ele um meio-vampiro. Pense.

Arthur :Não vou matar ela. Estou evitando isso , e você fala como se fosse fácil matar quem amo. Ela é minha amiga, não vou submeter a esse fim que vocês querem.

Lowe:É temporário, depois você a transforma em vampira, ela não pode ficar num mundo dos vampiros como mortal. Seria uma presa fácil como aconteceu agora, Arthur?? Você não pode garantir que cumprirá sua palavra. Sabe disso melhor do que eu. Não me agrada ver um humano inocente morrer nas mãos de um vampiro, mas se ela não perecer ... tudo isso será em vão.

Continua
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O Som De Uma Noite Vermelha{ULTIMADO}Where stories live. Discover now