Por Trás das Muralhas [VERSÃO NÃO REVISADA]

Capítulo 33

Está ficando bem complicado isso sim, agora esse homem vem com todos estes guardas, se ele acha que eu vou ter medo está muito enganado, quem tem que ter medo aqui são eles, mal sabem eles quem estão desafiando, eles têm sorte por eu não ser uma pessoa má como a Sllavnes.

- Quem vocês acham que são? - Perguntei desafiando-os.

- Nós somos a guarda real e tiraremos você a força. - Falou um dos guardas que estava à frente.

- Vocês não sabem o que estão fazendo, mandei que soltassem o pobre homem que estava sendo praticamente espancado e não obedeceram e agora vocês vieram querer me tirar a força? - Fale para eles.

- Quem você acha que é para nos dar ordens? Nem o príncipe nos dar ordens, quem dirá uma vagabunda. - Falou o mesmo guarda.

- Nós somos a guarda real então temos mais poderes que você. - Falou novamente o mesmo guarda se vangloriando.

- Você tem mesmo certeza disto? - Falei desafiando-o.

- Absoluta. - Falou confiante.

- Novamente eu peço que você solte este homem, eu não peço, eu ordeno que você o solte. Falei.

- Novamente te pergunto quem você é para exigir. - Falou para mim.

- Na hora certa você saberá, por agora só quero que você solte este pobre homem, não vou falar mais uma vez, se você não o soltar eu serei obrigada a lhe ensinar boas maneiras. - Falei encarando-o.

- Ela acha que é quem? - Falou um outro guarda bem distante.

- Eu sou aquela que você nunca irá beijar. - Falei para ele e todos riram.

- Então, já se decidiu? Vai solta-lo? - Perguntei para ele.

- Vou, mas só se você me vencer. - Falou rindo cinicamente. - Se ele acha que vou recusar e perder está enganado, irei usar o que eu consigo dominar para vencê-lo. - Pensei.

Isto já está indo longe demais, este idiota poderia ter facilitado tudo libertando o homem, mas ele não quis e agora vai enfrentar as consequências, espero que elas não sejam graves, não quero machucar ninguém, mas olhando por outro lado será uma pessoa machucada para libertar um inocente que estava apanhando.

Porque as pessoas daqui tem que complicar tudo? Eles não sabem viver em paz? Será que eles foram sempre assim ou foi culpa da Sllavens? Eu ainda preciso conversar com o príncipe que ainda não sei o nome, tenho que tomar cuidado para não encontrar o príncipe consorte aquele prepotente e arrogante, por sorte não lembro seu nome.

- Aceito, será aqui mesmo? - Perguntei.

- Sim, mas você n]ao usará nenhuma arma para lutar, como você e corajosa irá só com a coragem. - Falou e todos começaram a rir.

- Ótimo. - Falei e todos ainda riam. - Idiotas. - Pensei.

- Pegarei leve com você. - Falou rindo.

- Não precisa, talvez quem precise é você você, não me subestime, eu posso ser o seu pior pesadelo. - Falei rindo para ele.

- Confiante, mas lembre-se que você não passa de uma garotinha indefesa, é você contra todos nós. - Falou rindo novamente, mas agora todos também estavam rindo.

- Se eu fosse você não cantaria vitória antes do tempo, agora chega, vamos terminar logo com isso! - Falei seriamente e todos pararam de rir.

Isso já estava me irritando, esse homem é muito chato, eu poderia logo acabar com ele, poderia congela-lo, talvez eu faça isso.

- Então vamos, prepare-se. - Falou-me.

Será que sou eu mesma quem tenho que me preocupar? Acho que não, ele não sabe o que o espera, acho que para acabar logo com isso eu vou logo paralisa-lo ou então congelar e depois descongelar. Congelar e descongelar será a melhor.

Estávamos nos preparando e cada um ficando em seu devido posto, ele estava preparado apontando-me sua espada, ele acha mesmo que eu tenho medo de uma espada? Vi que ele estava se preparando para atacar e que a qualquer momento ele poderia me atacar, não deixarei isso barato.

- Agora você vai aprender sua idiota. - Falou correndo em minha direção com a espada.

- Oh eu acho que não. - Apontei-lhe o dedo e o mesmo congelou, mas não o congelei por completo, deixei que sua cabeça não fosse congelada, agora ele irá me ouvir. - Então quer dizer que eu vou aprender? - Falei-lhe logo em seguida.

- E..e..e...eu..eu e..e...est...estava enganado, me perdoe. - Falou suplicando e gaguejando.

- Eu poderia não desculpar você, mas irei fazer isso, não sou uma má pessoa, mas só o soltarei se você me prometer uma coisa. - Falei.

- O que? Eu faço tudo que você quiser. - Falou-me.

- Certo, mas terá que me promete que irá soltar este homem e nunca mais fará mal algum a outras pessoas, isto não vale só para você, isto é um aviso para todos que estão aqui, estamos entendidos? - Perguntei.

- S..s...sim. - Falou-me gaguejando.

- E vocês? - Perguntei para todos os outros que estavam lá.

-Sim. Falaram em uníssono.

Fico feliz que tudo tenha se resolvido, pelo menos eu acho, por sorte terminou tudo sem ''brigas' ou ''discussões'', todos felizes, fico mais feliz ainda pelo homem que pode ser solto, pobre homem, apanhando sem motivos. Agora tenho que descongelar o guarda, novamente aponto-lhe o dedo e pouco a pouco todo o gelo que estava ao seu redor foi se desmanchando até que ele pode se mover novamente.

- Peço que me desculpe novamente, eu estava cego com tudo isso, batia nas pessoas por puro prazer. -Falou-me.

- Só espero que isto não se repita nunca mais, onde já se viu bater nas pessoas por pura teimosia e premeditação? - Falei para ele.

- E..e..eu não sei. - Falou ainda um pouco nervoso.

- Bom, mas já que tudo se resolveu você poderia me levar para conhecer os arredores desta pequena cidade? - Perguntei e o mesmo me olhou assustado.

- Mas como assim? Mesmo depois de tudo que eu fiz e disse você não tem medo que eu a leve para conhecer a cidade? - Perguntou-me ainda assustado.

- Mas é claro que não, eu acredito que as pessoas podem mudar e que você também pode mudar basta querer.

- Tudo bem, eu tentarei mudar meu comportamento. - Falou-me.

- A propósito qual seu nome? - Perguntei.

- Marcelos. - Falou-me.

- Então Marcelos, solte o homem e leve-me para conhecer os arredores daqui. - Falei dando-lhe um sorriso. - No fundo ele é um bom homem, basta lapidar esse lado da bondade e deixar esse lado de guarda mal para uma emergência. - Pensei.

Olá povo, tudo bem com vocês? espero que sim!

se me der coragem de escrever outro capítulo hoje eu postarei ainda hoje, mas qualquer coisa só segunda mesmo. Abraços e fiquem com Deus.