Capítulo 2 - Surpresa no banheiro

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Acordei atrasado, tive que sair correndo de casa para chegar a tempo na escola, chegando lá a primeira pessoa que encontrei foi Carlos, não estava acreditando nisso, apenas tentei agir naturalmente, porém Carlos meche muito comigo e isso seria impossível, principalmente por conta de ontem à noite.

- Oi Leoni – disse ele esboçando um sorriso no rosto

- Oi – respondi bem tímido, querendo evitar que a conversa continuasse

- Está tudo bem? Você está estranho... – dizia isso como se não soubesse o motivo

- Sim – Respondi brevemente e sai dali

Senti-me um idiota depois daquela breve conversa, mas eu não tinha capacidade de dizer algo além daquilo, estava ainda muito sensibilizado com o ocorrido de ontem. Para a minha tristeza era aula de artes e costumamos sentar juntos de nossos amigos em uma mesma mesa, não sei se conseguiria socializar, mas me esforcei e continuei por lá, evitando ao Maximo interações com Carlos.

Ele não parava de me encarar, provavelmente estava fazendo isso para me provocar já que era obvio que eu estava agindo estranho, em nenhum momento mantive contato visual com ele, mas só de saber que seu olhar estava em mim eu já ficava nervoso.

Finalmente a aula acabou e subimos para a sala, poderia agora sentar bem longe de Carlos e foi o que eu fiz, fiquei do outro lado da sala, mas mesmo assim conseguia vê-lo e o peguei me olhando várias vezes, confesso que estava gostando muito dessa atenção, mas não poderia ter esse tipo de sentimento, precisava esquecer esses pensamentos que tinha de Carlos, mas era impossível...

Cansado daquela situação pedi para ir ao banheiro e para minha surpresa pouco tempo depois me deparei com Carlos no banheiro também:

- Co-como você saiu da sala? – me odiava por ter gaguejado

-A professora não estava olhando e aproveitei para sair da sala, precisava falar com você já que está me evitando o dia todo – disse se aproximando de mim

- Eu-eu – não consegui completar a frase, não valia a pena mentir, pois tudo estava obvio

- É sobre ontem né? Desculpa se eu fui muito além do que deveria, não consegui resistir ao seu jeito todo fofo sentindo ciúmes – Falou com um sorriso no rosto

- Eu não estava sentindo ciúmes

- Vai insistir nisso? Logo logo vou ter que te castigar por ser tão mentiroso – Disse em um tom malicioso

- Carlos pare com isso – merda podia sentir minhas bochechas queimando de vergonha, após isso comecei a tentar sair do banheiro, mas Carlos me impediu

- Onde pensa que vai? – Dizia isso já puxando meu corpo contra o seu – Eu senti você duro ontem, eu sei que você está afim, eu também estou – disse no meu ouvido finalizando com uma mordida.

Aquilo foi a gota d'água, não conseguiria resistir aquilo, apenas consenti e logo senti seus lábios encostando nos meus , tudo começou bem suave com alguns selinhos, mas as coisas começaram a ficar mais intensas e pude sentir sua língua adentrar minha boca, nossas línguas se entrelaçaram e começou uma dança dentro de nossas bocas, a sensação era maravilhosa, com o beijo se iniciaram os toques, suas mãos percorriam minhas costas, isso me dava um arrepio, logo pude sentir suas mãos descerem cada vez mais e apertarem minha bunda, aquilo foi tão bom que arrancou de mim um gemido abafado que fez Carlos soltar um sorrisinho, ele adorava saber que estava no controle e que eu estava totalmente entregue a ele.

O beijo cada vez ficava mais intenso, agora ele mordia meus lábios com certa pressão, a principio doía um pouco, mas depois aquela dor se transformou em prazer, interrompeu o beijo para descer para o meu pescoço, começou com leves beijos e depois começou a chupar, deixando marcas, eu deveria ter o impedido, mas na hora isso nem passou pela minha cabeça, enquanto dava atenção ao meu pescoço, também passava a mão na minha barriga por baixo da blusa, suas mãos estavam geladas, isso me deu um arrepio intenso, aos poucos ele começou a descer e chegou ao meu pênis, que naquele momento já estava ereto, começou a tocá-lo por cima da calça, fazendo com que eu soltasse alguns gemidos recebendo então um sorriso malicioso de Carlos, ele começou a desabotoar minha calça e quando estava pra colocar a mão lá dentro ouvimos passos de uma pessoa entrando no banheiro, paramos imediatamente, e entrei rapidamente em uma cabine, ninguém poderia me ver daquele jeito.

Quando finalmente consegui me acalmar e parar a excitação Carlos já não estava mais no banheiro, voltei então pra sala e levei uma bronca por ter demorado muito, algumas pessoas perceberam as marcas de chupão em meu pescoço e começaram a comentar, mas não me importei, tinha valido a pena... Continuei do outro lado da sala até o fim do dia, mas dessa vez trocava olhares maliciosos com Carlos.

Queria muito finalizar o que havia começado e eu não era o único, no caminho para minha casa, ouvi uma voz me chamando, era Carlos:
- Não fuja de mim.

- Não vou mais fugir de você – Disse dando um sorriso

- Eu ainda não terminei com você, na verdade estou apenas começando – Disse maliciosamente, quase me levando a loucura

- Oh Carlos – Falei quase gemendo e o puxei para perto de mim

- Não faça isso aqui alguém pode ver – Disse tirando minhas mãos de seu corpo

- Tudo bem não precisa ser grosso

- Ei não começa a ficar bravinho não, só quero te chamar pra minha casa amanhã à noite, vou estar sozinho e poderei fazer de tudo com você – Falou isso mordendo os lábios

- Estarei lá – Falei sem pensar, só queria sentir Carlos novamente e essa era uma ótima chance pra extravasar todo o tesão que eu sentia por ele.

Ele assentiu com um sorriso e saiu andando, foi naquele momento que eu acabei pensando com a razão e percebendo que eu iria transar com um homem, aquilo soava tão errado, mas ao mesmo tempo tão excitante, mal podia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo, estava ansioso para o que me aguardava amanhã.

Carloni - O Principe e o VagabundoWhere stories live. Discover now