71 Capítulo

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Mia

- Eu não sei

- Você me ama não ama?

- Guilherme

- Ama ou não ama?

- Você sabe que sim.

Ele caminha até mim.

- Eu também te amo, então qual é o problema?

- E se nós não conseguirmos? Eu não quero sofrer como sofri novamente.

- Você não vai sofrer, acredita em mim, da essa oportunidade pra gente.

- Me deixa ao menos pensar.

- O que você ainda pode ter pra pensar depois de termos nos declarado um para o outro.

- Você prometeu que não ia forçar a barra.

- Tudo bem, se é tempo que você quer tempo te darei.

Ele volta a sentar na sua cadeira.

- Obrigada.

- Não me agradeça.

Ele volta a olhar para o anel em sua mão e seu semblante muda completamente.

A alguns segundos atrás ele estava feliz com a possibilidade de reatarmos mais agora só vejo pesar e tristeza no seu olhar.

- Ele é lindo!

- Mais que isso, esse anel significa que minha mãe está participando daimha vida apesar de não está mais aqui.

- Eu sinto muito.

- Se não se incomoda eu gostaria de ficar sozinho.

Fico surpresa por ele me pedir isso.

- Tudo bem.

Saio do escritório o deixando ali perdido em pensamentos.

Subo para o meu quarto.

Demoro um pouco a dormir repassando tudo que o Guilherme disse .

- Você sabe que não posso vir aqui. - diz o homem que está a discutir com a minha mãe.
- Você não pode me abandonar?
- O que mais você quer Sandra ?- grita o homem
Eu não o conheço, estou sentada no chão da sala brincando com algumas bonecas enquanto eles estão na cozinha, de onde estou posso vê-los.
- Quero que deixe ela e venha morar comigo.
- Você está louca! Eu não posso fazer isso.
- Mais ela é sua filha! Você não pode nos abandonar.
Filha? Eu? De quem eles estão falando?

Acordo de sobressalto depois de ter um sonho no qual não me lembro de ter vivenciado.

Estou ofegante, meu coração está acelerado. Olho na mesinha para vê se encontro uma garrafa de água mais não tem nenhuma só agora me dou conta que esqueci de trazer água.

Olho a hora, vejo que já se passa das três da manhã.

Levanto, pego um robe e desço para ir a cozinha.

A casa está toda escura, estranho em vê apenas a luz da cozinha acesa.

De acordo com o que me aproximo vejo o Guilherme sentado em frente ao balcão com um copo de água a sua frente olhando para o nada.

Para e fico o observando.

O Guilherme é tão lindo, tão dono de si, arrogante e desejável, um homem de personalidade forte.

Ele olha para onde estou e acaba se assustando.

- Porra, Maria Luiza tá querendo me matar?

- Desculpa.

Fui VendidaWhere stories live. Discover now