You Belong With Me

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N/A: OLÁ PARA TODAS VOCÊS MINHAS QUERIDAS AMIGAS DESTRUIDORAS AMIZADE. Então eu tive a idéia dessa fic a partir de uma garota que apareceu na minha timeline do Twitter dizendo "LKSAHJGILERUGHRTJK ESSA FANART E PFTA ALGUÉM FAZ UMA FANFIC" e aí surge eu *anjos cantam* e decido fazer uma fanfic baseada na fanart que caso vocês queridos leitores ( leitores? eu duvido que consiga views com isso, a fic nem começou e eu já falo leitorES no plural ) Herm... Querido futuro leitor (eu espero) queiram saber qual é a fanart, ela será a capa da fic =D. Depois eu vou edita-la com mais calma pra ficar bonitinha e todos esses cudocismos. 

Então é isso, esse é o meu primeiro capítulo da minha primera fic e eu espero que gostem ;)

~*~

"You're on the phone with your girlfriend she’s upset she’s, going off about something that you said..."

- GEMMA ABAIXE ESSE SOM! - a lição de matemática já era tortura o suficiente para Harry.

O irônico era que do outro lado da janela de seu quarto ele podia ver exatamente a cena descrita na música. A diferença era que quem estava do outro lado da janela não era seu crush com quem passava dias sonhando, e sim apenas o vizinho Louis discutindo com a namorada. O que acontecia com frequência. E não, Harry não espionava a vida de Louis, ele apenas… Observava discretamente.

E não era culpa dele se moravam em um condomínio onde todas as casas eram exatamente iguais e sua janela dava de frente justamente para a dele. Houve uma vez em que Harry entrou no quarto e pode constatar Louis só de toalha através janela. Não fora exatamente agradável, mas ele se pegou admirando seu peitoral, o que o fez refletir sobre como sua vida estava tão monótona a ponto de reparar do peitoral definido de seu vizinho. Também o fizera convencer sua mãe a pagar a mensalidade da academia na esperança de que pudesse alcançar um físico parecido com o de Louis, coisa que obviamente não aconteceu,  já que Harry preferia desperdiçar suas tardes fazendo sexo com prostitutas no GTA ao invés de ir a academia levantar alguns pesos.

Mas isso não importava agora, porque Harry estava ocupado de mais “lendo seu livro” enquanto observava Louis discutir com a namorada - o nome dela era Eleanor caso seja do interesse. Não do de Harry é claro, bem, talvez fosse, mas era apenas por questão de curiosidade e ele se convenceu disso.

E talvez, Harry não estivesse fingindo ler o livro tão bem quanto imaginava, já que, depois de desligar o telefone de abrupto, a primeira coisa que Louis fez foi ir até a janela e fechar a cortina, olhando de cara feia para o garoto de cabelos cacheados.

E a terça-feira de Harry voltou a ser como eram todas as terças-feiras de Harry, monótonas, estudiosas e repetitivas.

A essa altura, Gemma já tinha colocado You Belong With Me pela 5ª vez no repeat e por mais que Harry já estivesse de saco cheio dessa música, ele se levantou, olhou em volta de todo quarto, e decidiu que aquela terça-feira não seria chata, estudiosa, monótona e repetitiva. Ela não poderia ser alegre. Porque afinal, era uma terça-feira. Mas a música que vinha do quarto de Gemma não era tão ruim assim, além de ser bem mais convidativa a dançar do que a lista de exercícios do maldito professor de matemática. Se ele desse sorte - o que era muito raro - talvez até tivesse sobrado algum sorvete da sobremesa, o qual ele furtaria de muito bom grado do congelador.

Já era quase 1:30 da manhã quando Harry foi dormir. Teria problemas para acordar no dia seguinte de manhã, ele sabia, mas isso não importava a essa hora da madrugava, estava feliz, provavelmente Gemma o mataria por ter comido o pote de sorvete inteiro, e sua mãe não ficaria muito feliz em saber que ele não lavou a louça, mas por hora nada daquilo tinha muita importância.

~*~

Um estalido, um estalido foi o que acordou Harry, as 2:13 da manhã. O som de alguma coisa sendo arrastada ecoou por seus ouvidos, depois outro estalido, e mais outro, e... algo deslizando.

Silêncio.

Outro barulho, mas esse não era de algo batendo, sendo arrastado ou pressurizado eram... fungos. E até alguns soluços.

Harry debateu mentalmente suas opções, que convenhamos não seriam muito favoráveis. Ele poderia se revirar na cama até conseguir dormir de novo, mas teria que lidar com os prováves soluços e fungos insistentes de alguém vindos de algum lugar do lado de fora de sua janela, o que não seria muito agradável. Mas é como dizem, a curiosidade matou o gato, e com Harry não poderia ser diferente.

Foi assim que ele decidiu levantar e ir até a janela entreaberta para descobrir o que estava acontecendo. Não fico exatamente surpreso pela visão que teve, já que era de certo modo bem previsível. Pela brecha entre a cortina e a janela viu um garoto sentado nas telhas que compunham um pequeno telhado embaixo de sua janela - Harry nem sabia que era possível sentar ali -, encolhido, joelhos contra o peito, com os braços abraçando as pernas, Louis - já que a identidade do mesmo era mais que óbvia - estava de moletom, touca e... meias? Era difícil dizer com a pouca iluminação que vinha do poste de luz na rua.

1.    Harry não sabia por que ele estava ali.

2.    Não era da conta de Harry por que Louis estava ali.

3.    Ele deveria estar dormindo uma hora dessas, aliás, não era nem pra ele ter se levantado da cama.

4.    Interrompe-lo em seu momento melancólico não parecia uma boa idéia, pelo pouco que conhecia do garoto ele poderia ser extremante grosso quando queria.

Mas mesmo assim Harry resolveu dar sinal de sua presença, e abrir a janela.

Nenhuma reação aparente vinda do garoto encolhido. Bom.

Ele abriu um pouquinho mais... Mais um soluço abafado, que parecia estar tentando ser contido por seu dono, mas nenhuma reação iminente de afasta-lo dali da parte de Louis. Bom de novo.

 Ele se sentou no peitoril da janela e passou as pernas para o lado de fora. Nada. Harry se apoiou com cuidado nas telhas e foi abaixando encostado na parede ate se sentar. Joelhos juntos, rentes ao peito, cotovelos escorados nos joelhos e mãos na bochecha sustentando a cabeça. Louis não mostrou uma mínima reação. Talvez porque estivesse tentando não demonstrar nada, já que depois de ter soluçado de novo, por puro reflexo do corpo, ele prendeu a respiração como se estivesse se castigando por isso.

“Ele não deveria estar se castigando por soluçar. É... Natural, ele não tem culpa.”

Harry pensou. Na verdade, ele não deveria estar pensando em nada, ele não deveria estar pensando em Louis, e muito menos sentindo pena de Louis, e menos ainda arranjando desculpas pra ele! Ele deveria era estar dormindo. E não se interessando pela vida dos outros. “Eu não estou interessado” ele se auto corrigiu. Mas a verdade é que estava.

Estava em interessado em porque Louis tinha brigado com sua namorada, estava interessado em saber o que ele tinha feito depois de ter brigado com ela, e a culpa por esse segundo fato era toda dele, já que tinha sido indiscreto de mais o obrigando a fechar a cortina. Ele queria saber se Louis tinha ficado trancado no quarto ou saído para dar uma volta, se ele tinha voltado tarde ou não, se ele tinha ficado acordado até aquela hora ou se acordou depois, e principalmente, por que ele estava chorando, apesar de parecer uma resposta bem óbvia. Mas o que mais interessava Harry, era saber por que diabos ele estava tão interessado em seu vizinho, e em todas as coisas que o envolviam.

E ele ficou ali, sentado. Meio encarando Louis e meio não encarando. Arquitetando milhões de suposições sobre ele. Enquanto esperava ele dar algum sinal de que sabia de sua existência.

~*~


N/A: SIM EU SEI O CAP FOI PEQUENO DESCULPA TA BOM. Mas eu pretendo deixá-los maiores a medida do tempo ( se essa idéia der certo, e eu espero que dê ). Foi isso e eu espero que tenham gostado. Já que a fic está muito no começo eu ainda pretendo postá-la mais essa semana.

You Belong With MeWhere stories live. Discover now