I need your love {Taehyung}

Seven

// S/n //

Terminei de ajudar o Tae a limpar sua casa, sabia que a família dele era bem rígida e não gostaria de ver eles chegando em lugar bagunçado, do jeito que estava.

Antes de sair encontro seus pais, eles não são padrão igual o resto de seus parentes.

Eles me chamaram para jantar, já que praticamente sou uma filha para ambos.

Aceitei.

Meus pais não estariam em casa mesmo, o que eu faria nesse tempo? Não perderia eles falando do Taehyung, meu pai falou que eles que decidem qual o futuro do garoto.
Então quero o ver como que vai ser.

// Taehyung //

Já estou arrumado, preparado para ver minha família perfeita.

Coloquei um suéter que ganhei dá minha vó ano passado, primeira vez que estou usando, essa roupa me deixava com cara de rico e era o que eu não gostava.

Escuto a campainha tocar, quem eu não queria que chegasse, chegou.

{•••}

Avós, avôs, alguns tios e tias, juntamente com meus pais, conversavam sobre coisa aleatórias, pois eles gostam de deixar o melhor para o final.

Escuto alguém bater na porta, minha mãe rapidamente se levanta, ajeitando seu vestido, e fala que "chamou uma convidada".

Quando volta, vejo a convidada que ela trouxe.

Meu coração começou a acelerar, será que todos daquela sala também conseguiam escutar?

Poucas pessoas conseguem fazer isso comigo, com meu corpo, que quando a viu se juntou a meu coração e amoleceu.

Sentimentos voltam a tona?

Pensei em dizer o quanto ela está linda, mas e a vergonha?

Estou perto de minha família, nunca disse isso a ela quando estávamos sozinhos, quando nos esbarramos pelos corredores na escola, não vai ser agora que irei falar.

De cabeça abaixada, repito em minha cabeça "você está linda" várias vezes.

- Então - minha mãe começa a falar e olho para ela - essa é a filha dos nossos amigos, eles saíram hoje e a chamei para vir, ela é como se fosse uma filha para mim.

Quer que ela seja dá sua família agora?

{•••}

Sentados a mesa, já com nossas sobremesas, nem percebi que o tempo passou rápido.

Cada vez eu ficava mais preocupado, estava quase na hora de ir embora e eles não falaram nada sobre mim.

Ainda.

Percebi que (s/n) situava-se um pouco aflita, não tanto quanto eu, mas estava.

- O que você pretende exercer ano que vem? - meu avô perguntou diretamente a mim.

- Cantar? - respondo com uma pergunta.

- Cantar não é profissão.

- Não é o que eu vejo por ai.

- Cantar é um hobby.

- Hobi, é meu amigo, ele não está aqui no momento.

- Ele deve está fazendo uma faculdade para garantir um futuro melhor do que cantar.

- Qual problema dos cantores? Você mesmo queria ser um - falo calmo, não quero ser julgado depois por gritar com um mais velho.

- Querer não é poder - velho filho da... aargh, se controla Taehyung - E eu segui o caminho certo, engenharia me fez feliz.

- Então vou ser garoto de programa, sexo me faz feliz.

Vejo do outro lado (s/n) com a mão na frente para não rir.

- Você tá muito engraçadinho, merecia ficar de castigo.

- Pensei que já era adulto, entrei na caso dos 18, posso simplesmente ter a liberdade que não tinha. Se bem que eu já tinha liberdade o suficiente, só faltava a idade.

- Como você consegue namorar com alguém como ele? - pergunta a (s/n)

- Ele? Meu namorado? Não falo com ele a anos, só vim pela comida e seus pais.

- Essa aí é sincera - diz uns dos meus tios.

- É tão sincera, que pena que esconde certos sentimentos - digo provocando-a.

- Do que está dizendo Taehyung?

- Você sabe muito bem.

- Não, o pior é que eu não sei.

- Ontem na festa, não se lembra de nada?

- Você estava bêbado.

- Eu não estava.

- Quer que eu te responda o que? Nossa Tae, seu beijo, incrível, que pena que só quer me pegar por uma noite e voltar a me esquecer. É o que você vez por 7 anos. Esquecer.

- Eu não esqueci, eu gostava de você e mais do que imagina, e mesmo que estivéssemos longe o sentimento continuou comigo, na verdade, ainda continua, isso é um dos motivos de cada dia eu me afastar mais e pegar qualquer uma por aí - saio dá mesa a deixando com minha família.

Me sento na escada da varanda de casa, olhando para rua, totalmente deserta.

Minha vontade é de gritar.

Escuto passos vindo de dentro, mas não ligo.

Logo vejo (s/n) se sentar ao meu lado, se falar nada.

Ficamos ali por mais ou menos uma hora, até a mesma se levantar e ir embora.

Queria mais momentos como esses, em que poderíamos ficar sentados observando a rua, sem nos dirigir palavras, como se pudéssemos ler nossas mentes e por ali se consertar, como uma conexão, uma que sempre tivemos, mesmo não acreditando nesse tipo de coisa.

×
(N/A: Annyong Bae, estamos indo para reta final, poderíamos algum dia ter segunda temporada... o que acham?)

{espero que estejam gostando de verdade}