Um presente com um desagradável recado

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As partes em negrito são lembranças de Luna.

Léo e os outros saíram para comprar comida, Nico, o treinador Hedge e eu ficamos no Argos. Eu me levantei e fui em direção ao quarto de Nico. A porta estava aberta, eu parei na entrada do quarto. Nico estava sentado na cama, procurando em sua mochila uma camiseta para vestir, visto que ele estava sem. Ele olhou para mim e largou a mochila.

- Oi - Eu disse.

Ele sinalizou para eu sentar no colo dele, fui e me sentei. Ele passou seus braços em volta da minha cintura.

- Oi - Ele disse, beijando meu pescoço.

- Estava com saudade de você - Eu sorri.

- Vamos matar essa saudade então - Ele sorriu malicioso. Senti meu rosto corar.

- Estou brincando, não precisa ficar vermelha - Ele riu.

- Idiota - Eu disse, rindo.

Eu me virei, agora estava olhando fixamente para Nico. Passei meus braços em volta de seu pescoço, ele apertou levemente a minha cintura, juntando nossos lábios em seguida. Nos separamos em busca de ar.

- Eu te amo, Nini - Eu disse, rindo.

- Nini? Que apelido mais gay - Ele riu.

- Não seja assim, Nini. - Ri, beijando sua testa.

Eu me levantei e olhei para Nico. Ele levantou também, nossos lábios se uniram em outro beijo, Nico passou seus braços pela minha cintura e me levantou, me rodando junto a ele.

- Para, eu vou ficar tonta - Gritei, rindo.

Nico riu e me colocou de volta no chão. Nos sentamos lado a lado na cama. De repente, uma imagem começou a se formar no meio do quarto, a figura de Léo apareceu.

- Nico ! - Léo gritou. Ele arregalou os olhos - Luna ?

Eu sorri envergonhada - Oi Léo...

- Ah, mentira, atrapalhei o momento romântico né ? - Ele perguntou, rindo.

- Cala boca, cabeça-quente, não é nada disso - Eu respondi, rindo.

- Se não é isso então por que você está no quarto com Nico, que está sem camiseta ? - Ele perguntou sorrindo.

Eu fiquei sem reação, simplesmente corei - Idiota, não é o que você está pensando, quando eu cheguei Nico já estava sem camiseta - Eu disse.

- Uhum, acredito - Léo riu, travesso.

- Por que você nos ligou, afinal? - Perguntou Nico, puxando da mochila uma camiseta, vestindo-a.

- Nada de mais, é que encontramos isso - Ele disse, mostrando um papel, nele estava escrito algo, mas não dava pra ver direito.

- Não estou vendo nada, voltem logo e nos mostrem - Eu disse.

- Tá bom, eu também liguei para perguntar que sabor de pizza vocês querem - Ele disse.

- Gastou um Dracma para isso? - Perguntei, arqueando as sobrancelhas. Léo desviou o olhar.

- Qual vocês querem? - Perguntou

- Mussarela - Eu e Nico respondemos juntos.

- Era só isso mesmo, já vamos voltar - Ele disse, desligando.

- Isso não está me cheirando bem - Eu disse. - Talvez seja algo que Léo queria falar só com você.

- Não deve ser nada - Respondeu Nico, sorrindo.

- Vou voltar para o meu quarto - Falei.

- Tudo bem, princesa - Nico me beijou rapidamente

- Me chamou de que, Nini ? - Perguntei.

- Princesa - Ele sorriu. Revirei os olhos.

- Não quero que me chame de princesa - Eu disse.

- Mas por que, princesa ? - Perguntou, rindo.

- Você é um idiota - Eu disse.

- Você gosta assim - Ele riu.

Revirei os olhos novamente e fui até o meu quarto. Não demorou muito e Léo e os outros chegaram.

Léo me entregou o pedaço de papel, nele dizia assim :

" Há certas vítimas que são mais culpadas pelo crime do que os assassinos "

Eu arregalei os olhos, essa frase...

- Quem te deu isso ? - Perguntei a Léo, assustada.

- Um homem, ele disse que a pessoa que recebesse isso ia entender. - Ele disse, confuso ao ver minha reação.

- Ele só disse isso ? - Perguntei.

- Por que o interesse ? - Perguntou Léo.

- Nada, só quero saber, é que é esquisito, certo ? - Respondi.

- Sim, ele só disse isso, mas antes de ir embora ele me entregou isso - Ele mostrou uma pulseira com três pedras de cor verde-mar.

Eu peguei a pulseira rapidamente e me sentei na mesa. Fiquei encarando o pingente.

- Ei, você não quer Pizza? - Perguntou Léo, balançando a mão na frente do meu rosto.

- Eu vou comer jájá - Sorri em resposta.

Assim que Léo se virou, continuei admirando a pulseira, passando o pingente entre os dedos, me lembrando de quando tinha 6 anos.

- John, por que as pessoas cometem assassinatos?

- Depende, as vezes por vingança, as vezes por dinheiro, isso varia.

- E por que você faz isso?

- Também depende, normalmente para conseguir dinheiro.

- Mas isso não é bom, é? Eu me sentiria culpada se matasse alguém

- Há certas vítimas que são mais culpadas pelo crime do que os assassinos.

- Hm.. Mas afinal, o que isso quer dizer, John?

- Você vai descobrir algum dia.

Me lembrei de tudo o que aconteceu quando eu era pequena. Continuei encarando o pingente, com um nó no estômago.

- Luna, eu tenho um presente para você.

- Presente ? Qual presente ?

- Feche os olhos.

* Ele colocou a pulseira em meu pulso *

- Nossa, que lindo, John!

- Feliz aniversário. Ah, Luna, pode ir para o seu quarto... Estou cansado hoje.

- Sim senhor.

- Se você não comer eu vou pegar o seu pedaço de pizza pra mim - Ouvi a voz de Percy.

- Nem pense nisso ! - Eu gritei, dando um tapa na cara de Percy sem querer, como que por reflexo.

- POR QUE MERDAS VOCÊ FEZ ISSO ? - Ele gritou.

- Perdão ! Foi reflexo - Ri, junto aos outros.

Mas uma coisa martelava em minha cabeça : aquele pingente, aquela carta... O que ele quer ?

Ficou um pouco curto mas CALMA
Não me matem.
Jajá sai o próximo e vai estar um pouco maior.
Graças a Zeus eu consegui me lembrar mais ou menos de alguns capítulos e " recuperei " umas partes.
Mas tenho que juntá-las, é como um quebra-cabeça bizarro skdjskd.
Então... Nesse capítulo não teve muita ação, mas calma, calma, apenas tenham um pouquinho mais de paciência comigo :b
Espero que tenham gostado. Fiquem com os deuses 🖤

A Filha dos Mares - Os Testes Dos DeusesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora