Tenho um punhado de palavras que vivo guardando;
As encontro largadas na rua,
Em minhas caixas velhas de sapato,
Em fotografias.Minhas palavras formam versos sobre mim, sobre você, e fazem histórias sem finais que vão se acumulando.
Elas vivem aos montes em minhas gavetas,
E caem sobre mim como roupa suja toda vez que abro uma porta,
Elas transbordam pelos meus olhos sempre que meu corpo já está cheio,
E eu as vomito quando tento engolí-las porque algumas palavras ficam indigestas se as guardamos para depois.Queria que você não desse as costas às minhas palavras,
E entendesse que não vou abandoná-las como se fosse um panfleto político,
Metade de mim está escrito.
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BINABASA MO ANG
Bata Sua Cabeça Aqui
PoetryCom um carrinho de mão, desci até o porão de minhas juvenis lembranças dramáticas. Resgatei versos empoeirados e os trouxe para o quintal para estendê-los ao Sol. UMA NOTA: Se lhe acusarem de insanidade, Bata sua cabeça aqui, Feche seus olhos e c...