Capítulo 5 - "De frente com o passado"

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Obrigada a todas que acompanham essa historia faço com o maior carinho, pois San Roman tem um grande peso e não quero falhar com vocês, não nessa historia... Las Quiero.💓💓💓💓💓💓



Maria o olhou e abriu a camisa dele olhando o ferimento que sangrava muito ela buscou uma das fraudas do bebê e colocou sobre o ferimento e pressionou. Foi aí que seus olhos bateram no colar que ele usava.

Ela não acreditou no que seus olhos estavam vendo e tocou sentindo o ar faltar...

- Estevão... - Ela o olhou e ele já estava desacordado.

A atenção dela foi tirada dele quando ouviu batidas na janela de seu carro, ela olhou e era policia, abriu a porta e saiu o encarou.

- Preciso de uma ambulância com urgência. – Abriu mais a porta do carro. – Pra agora! – Falou entre dentes sentiu uma dor terrível no braço.

Bernardo começou a chorar e ela foi ate o outro lado o pegou mesmo quase não conseguindo a blusa estava cheia de sangue mais ela não se importou com dor e com mais nada só queria acalmar seu filho. Conversou com o policial enquanto os paramédicos cuidavam de Estevão e o levavam para a ambulância.

Ela pegou sua bolsa e a do neném e foi para a ambulância junto a Estevão, um enfermeiro tirou o neném dela e como ela não aguentou tirar o casaco eles rasgaram e colocaram uma "tala" para que ela não perdesse mais sangue, seus olhos estavam depositados em Estevão que seguia desacordado.

A chegada ao hospital foi rápida e ela foi levada para um lado e ele para o outro, Estevão foi fazer uma bateria de exames e precisaria de uma cirurgia para retirar a bala que estava alojada em seu corpo, Maria foi levada para a sala de raios-X e Bernardo foi examinado por uma pediatra e deixado no berçário enquanto Maria era atendida e levava pontos no braço.

Ela foi instalada num quarto e seu bebê logo veio ate ela, ela tomava uma medicação mais pediu que a enfermeira lhe desse ele que os seios doíam e ele certamente estaria com fome, a enfermeira a atendeu e entregou a ela, ele já estava com outra roupinha e provavelmente a outra estaria cheia de sangue.

Ela o olhou e não resistiu chorou abraçando ele era a uma parte dela, uma parte mais importante que estava no meio de um tiroteio, o medo ali naquele momento a invadiu e ela não segurou mais suas lagrimas e as deixou cair enquanto agarrava seu lindo filho que dormia tranqüilo naquele momento.

Estevão veio ate seus pensamentos e depois de se acalmar chamou uma enfermeira e perguntou por ele, ela respondeu que ele ainda estava em cirurgia e que assim que tivesse noticias, ela mesma a avisaria, Maria agradeceu e ela se retirou. Logo apareceram dois policiais para que ela desse seu depoimento.

- Pode nos dar seu depoimento agora ou quer deixar para quando saísse daqui senhora? – Maria era muito respeitada e temida por todos.

Já havia mandado prender dezoito policiais e todos a temiam foram os outros milhões de bandidos perigosos que ela prendia sem ouvir a corte apenas dava a sentencia e não se pensava mais em nada. E era justamente por ser quem era que Maria sempre estava na mira de bandidos e sofria atentados que tirou a vida de seu marido e quase conseguiram tirar a vida dos pais dela.

- Isso foi muito bem arquitetado e eu quero todos investigando esse atentado, quase conseguiram me matar dessa vez se não fosse o homem que me ajudou e salvou a vida do meu filho e a minha! Quero detalhes daquela ligação que recebi momentos antes e a identidade de todos que eu acertei naquele estacionamento. – Eles assentiram.

- Sim senhora já estamos todos trabalhando nisso. Deixaremos três policiais para que a senhora vá para casa em segurança!

- Não precisa! Eu já mandei que viessem meus seguranças, não se pode dar mole mesmo. – Falava mais pra si mesmo que pra eles. – Um dia que eu to mole e eles me atacam. – Suspirou e os olhou. – Preciso do delegado! Peça a Hector que venha falar comigo. – Eles assentiram e saíram.

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