Eu Não Consigo Acreditar...

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Meus pais já haviam viajado, isso significava uma semana sozinho em casa. Eu não fui ao colégio hoje porque precisava contratar o Buffet da minha festa. E nem fazia mal eu ir ou não hoje, até porque minhas notas estavam em ordem, eu poderia simplesmente tirar um três e estaria passado.

À tarde, eu estava mexendo no facebook quando Pablo veio falar comigo:

Pablo diz:

Tah fazendo o que agora?

Rafael diz:

Falando c vc.

Pablo diz:

Engraçadinho, é sério, tah muito ocupado?

Rafael diz:

Não, pq?

Pablo diz:

Meu notebook quebrou e eu ñ tenhu grana pra consertar, vc Sab consertar?

Rafael diz:

Depende do problema.

Pablo diz:

É um arquivo corrompido.

Rafael diz:

Isso é fácil, traz aki e eu conserto.

Mas se o seu note tah quebrado de onde vc tah acessando?

Pablo diz:

Do cyber. To indo aí daqui uma hora eu apareço.

Quase uma hora depois ele chegou lá em casa trazendo o notebook nas mãos. Ele tirou os tênis e entrou foi para o meu quarto, assim como eu pedi.

– Foi mal eu ter te tratado estranho ultimamente Rafa, mas é que são uns probleminhas do futebol.

– Relaxa cara – então esse era o motivo.

– Tá aqui o notebook. – ele me entregou – Tem como consertar agora?

– Não, eu ainda tenho que pegar o CD de recuperação do sistema pra poder fazer o serviço.

– E com quem tá?

– Tá com um primo meu, – eu disse empurrando ele para a minha cama, ele sentou – ele mora do outro lado da cidade. Eu vou buscar amanhã. – eu falei isso e tirei uma das meias e dei uma fungada forte nos seus dedos e uma lambida do calcanhar até o dedão.

– Certo. Mas vai demorar muito?

– Eu acho que não, talvez eu te devolva na quinta feira. – coloquei o seu dedão dentro da minha boca e dei uma leve chupada.

– Certo. – sua voz saiu um pouco estranha.

Eu chupei aquele dedão com gosto, fazia movimento vai e vem e assim como comecei, parei e comecei a beijar o peito do seu pé, e fui beijando até chegar ao tornozelo másculo dele e quando me dei conta estava beijando sua canela, e ele foi permissível até ali? Foi, mas aí ele se levantou e disse que tinha que ir e que me via amanhã na escola.

– Você vem na minha festa, né?

– Venho, se você convidar as putinhas do colégio pra eu traçar.

– Por você eu chamo.

– Então eu venho.

E ele partiu.

Assim que Pablo saiu, eu fui até ao notebook dele e liguei. Apareceu a mensagem de boas-vindas e logo depois a mensagem de erro. Eu já sabia o que era, vírus!

O Diário de um PodólatraWhere stories live. Discover now