Sou nó que desata sem se ver
Sou faca que corta sem doer
Sou chuva que molha sem molhar
Sou ferida que arde sem arderSou terra firme segura no chão
Sou poesia, de alma e coração
Sou farsa, ferocidade e reação
Sou começo, meio e conclusãoSou rimas, escritas na parede
Sou água pura, que mata toda a sede
Sou sonho, verdade e luz
Sou estrela cadente, que mata e conduzNo fim, continuo sendo tudo
Inteira e vazia, não mudo
Me afogo na água de desnudo
Me mantenho só, ilesa, em meu próprio mundo.
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gritos e sussurros internos
Poetryse quando pensamos passamos a existir, então nosso subconsciente se teletransporta para outro sentido; outra direção. e quando a poesia nos invade, obrigando-nos a vomitar pelos dedos, nossa existência passa a ser difundida. agora, ela é algo além d...