Capítulo 37

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Hoje seria para mim e para o Samuel o dia mais tenso! Meus pais iriam ter "Aquela conversa" e eu tinha medo do que viria pela frente. E outra coisa que estava me incomodando era minhas tonturas e enjoos diurno e noturno. Sim, eu sentia enjoo todo dia e em qualquer parte dele, ah... e não se esquecendo das náuseas...

- Amor, seus pais chegam que horas? - perguntou Samuel meio aflito!

- Ué bem, já devem estar quase chegando...

- Está temerosa?

- Não...

- Ah pois eu estou, e muito!

- Estou brincando... O medo me consome a dias... Não sei a atitude que vão tomar.

- Não importa qual seja, eu NUNCA vou te deixar ta bom?

- Fico mais tranquila com isso - digo abraçando - o.

Ouço o barulho da garagem abrindo.

- Acho que eles chegaram - digo e olho para o Samuel, que parece assustado. - Fica tranquilo, vai dar tudo certo!

- É o que eu espero. - Demos um beijo rápido e saímos.

Descemos a escada de mãos dadas, e meus pais já estavam sentados no sofá.

- Ora, Ora... Aqui estamos! - diz meu pai se levantando. Tomei bença deles e o Samuel cumprimentou com mechendo a cabeça.

- Estão juntos a quanto tempo? - minha mãe pergunta.

- Um ano - minto um pouquinho e Samuel me olha.

- E como vai ficar o relacionamento de vocês agora em diante? Porque é um filho, um FILHO! - Meu pai finaliza a frase gritando. Minha mãe tenta acalma-lo mas sem sucesso. Meus olhos se enchem de água, fazendo ele sentar e Samuel me abraçar! - Desculpa, desculpa. É que você ainda é uma criança!

- Pai não sou uma criança, daqui a pouco eu já faço 22 anos.

- Eu sei, mas nem acabou a faculdade ainda!

- Minha faculdade termina daqui dois meses. E meus professores me indicaram para um escritório muito bom, onde o meu currículo já foi encaminhado e com certeza vou consegui-la.

- Aí filha, fico tão feliz com isso - diz minha mãe com os olhos marejando.

- E você Samuel né? Como vai fazer para sustente a família? - pergunta meu pai.

- Meu pai tem empresas espalhadas pelo mundo inteiro, e agora eu abri uma filial aqui em New York!

- Vocês tem condições para criar um filho? - Minha mãe pergunta preocupada - Se quiserem, nos ajudamos!

- Mãe, nao precisa, a gente consegue. Muito obrigada!

- Rapaz, quem é seu pai? - meu pai pergunta.

- Júnior Medeiros, dono do "Bank to New York" - Samuel responde!

- O que? Ele é seu pai? O Juninho?

- Oi? Você o conhece?

- Sim, estudei com sua mãe no colégio e era muito amigo do seu pai, e então, como era muito amigo da sua mãe, a apresentei para seu pai!

- O que? - diz Samuel com os olhos cheios de lágrimas.

- Sim, e meus sentimentos, com o que aconteceu com ela. Eles queriam que eu fosse seu padrinho, mas com a morte dela, eu fiquei muito abalado e não consegui viajar para te batizar. Me desculpe!

- Isso.... é...  - Samuel não conseguiu falar, tropeçava nas palavras.

- Vem cá cara. Me dá um abraço!

Eu não acreditava no que havia acontecido, minha mãe também havia se juntado naquele abraço, e logo eu corri para o "montinho de pessoas" que eu amo!

- Tudo o que precisarem, contem comigo. Serão ótimos pais. Estão abençoados! - diz meu pai!

- Parabéns meus amores, vocês serão pais!

Alguém esperava por isso? Lindo não é? ❤❤❤

O chato do meu vizinho [CONCLUÍDO]Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt