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Louis conhecia aquela rachadura muito bem. Ela esteve ali desde quando ele se lembra, e era exatamente por isso que ele sabia que não era uma rachadura comum. Porque rachaduras comuns não se iluminavam sozinhas no meio da noite, nem produziam sons de guerras e gritos desesperados. Rachaduras comuns não atraíam homens altos que moravam dentro de uma cabine policial azul que era maior por dentro vinda do céu querendo destruir a parede de seu quarto. Doctor estava convencido de que estava pousando naquela casa depois de tantos e tantos anos somente por causa daquela rachadura estúpida, mas ele sabia que, além das consequências acerca do futuro, existia também uma curiosidade genuína que o fazia se aproximar cada vez mais do rapaz corajoso que tentava decifrar o que existia dentro dela. Foi por ela, e somente pela curiosidade, que ele estendeu a mão para Louis Tomlinson, que o olhava cheio de receio, convidando-o para acompanha-lo em suas aventuras, ultrapassando os limites do tempo, espaço, e talvez alguma coisa além disso.
