VI - Eu vou te Ajudar...

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Endrew narrando:

Não tinha noção de que conversar com a Emilly me faria tão bem. Ela conseguiu me transmitir calma e serenidade. Eu tenho que resolver esse problema, eu não vou ficar aqui me lamentando por algo que já está feito.

A Emilly já saiu do meu quarto e deve estar com a minha mãe e a Mary na sala, conversando. Eu vou até lá. Porque a Emilly precisa de móveis e acho que a Mary também viverá connosco. Então precisa também.

Desci às escadas e não tinha sinal da minha mãe, acho que ela já foi. Só vejo Mary e Emilly conversando.

- Oi! Emilly, a gente vai comprar coisas pra você.

- O que pretende? Já me enganou uma vez e dessa vez não caio.

- Não estou te enganando. Você não tem lugar pra dormir e a Mary também.

- Eu sabia que não era por mim. Não quero ir.

- Porquê?

- Estou ocupada com a Mary. Você não viu?

- Eu vi sim. Mas você precisa de roupas, ou não?

- Tudo bem. Não quero que você compre coisas horrivéis pra mim. Vamos. - Fomos até meu carro e subimos.

- Onde nós vamos? - perguntou impaciente.

- Primeiro vamos à uma loja de móveis. Depois vamos comprar roupas.

- Não. Primeiro vamos comprar roupas.

- Qual é seu problema comigo? Você só quer me contrariar, não é?

- Talvez. Primeiro vamos comprar roupas. Eu não quero que você mude de ideia no caminho.

- Não vou mudar de ideia.

- Então vamos comprar roupas. E não se fala mas nisso.

- Está bem. Vamos.

Fomos comprar roupa mesmo não querendo. Mas tudo bem. Se ela quer. Entramos na loja eu sentei enquanto ela procurava roupas. E todas roupas que tirou eram pretas, tirando as cinzentas e algumas com alguns detalhes roxos.

- Amo essas roupas. Elas são um máximo.

- Você não vai comprar nada rosa, ou vermelho, talvez?

- Não. Odeio rosa, vermelho não gosto. Não vou comprar não.

- Eu não gosto muito de preto.

- E, eu com isso!? Eu amo preto.

- Pelos vistos é a única coisa que amas.

- Não é. Também amo o dinheiro.

- Pois é. - sorri.

Saímos dalí e fomos comprar móveis. Compramos camas, abajur, penteadeira e outras coisas necessárias, mandei eles entregarem na minha casa e montarem tudo não quero encontrar tudo numa desordem na minha casa. E a Mary está lá pra organizar.

Agora eu e a Emilly vamos à um restaurante. Quero mesmo comer algo delicioso pra desanuviar um pouco. Fomos até meu carro e comecei a dirigir.

- Então, vamos à um restaurante? - perguntei.

- Não. Vamos ao fast food.

- Você ama me contrariar.

- É... Talvez. Você fica engraçado quando está meio chateado.

- Nada à ver.

- Tudo à ver. Vamos ao fast food é que estou cheia de fome.

- Não sei até agora como é que você consegue me convencer de tudo, mas convence. Estranho.

- Eu sei. Você precisa de alguém que te dirija. E encontrou a pessoa certa. Já agora, vou te ajudar à encontrar uma esposa.

- Eu não sei, se quero mesmo casar.

- Você é idiota, ou se faz!? Claro que você vai casar. Você quer que às pessoas que amas morram?

- Não.

- Então, vai ficar parado, esperando os 4 meses passarem!? Ou vai casar logo? Espero que a sua resposta seje a segunda opcção.

- Eu vou fazer a segunda opcção. Mas eu não posso deixar a máfia controlar minha vida.

- Por isso que você tem que bolar um plano. Eles até vão te fazer casar, mas o resto. Eu não sei. Pensa comigo. Nova York é pequena demais pra muitas máfias e se tiver mais de uma!?

- A gente faz com que uma vire-se contra outra fazendo com que a máfia que está me chantageando perca o poder. E eu fique livre.

- Exato. O único problema que não temos como fazer isso. Mas com o tempo descobrimos a melhor forma.

- Você é genial.

- Eu sei. - ela nem consegui agradecer direito.

- Chegamos. - estacionei o carro e entramos no fast food. É o mais agradável que conheço da cidade. Nós 2 pedimos hamburguér e refrigerantes.

- Eu vou vender você. - ela disse com um sorriso malicioso.

- Como assim?

- Já sei o concurso, que vou organizar pra casar com você vai fazer um sucesso.

- Concurso?

- Sim. Vou publicar no facebook, instagram, twiter que você está à procura de uma esposa. E claro elas vão pagar pra participar.

- Você só quer dinheiro.

- Exato. Você está ficando muito inteligente. O que andou comendo no pequeno almoço?

- Eu sou inteligente. Você é que não percebe minhas capacidades.

- Ah, tá. Como se fosse verdade. - a garconete troxe os nossos pedidos e começamos à comer.

- Sabe... Endrew. Você é um cara legal. - Nossa senhora, é a primeira vez que ela me elogia.

- A sério? Obrigado. É a primeira vez que tu me elogias desde que nos conhecemos.

- Não te estiques.

- Gracias muchacha.

- Você agradeceu de novo, porquê?

- Você fala espanhol?

- É... Um pouco.

- Então achas essa língua linda, não é!?

- Não, eu não gosto de espanhol.

- Porquê aprendeste a falar?

- Não te intereça.

- Você é mesmo rude. - não me respodeu apenas deu de ombros.

Terminamos de comer e fomos pra casa. Quando chegamos os quartos já estavam organizados tanto da Mary como da Emilly.

Cada uma ocupou um quarto de hospédes. Todos os móveis do quarto da Emilly eram pretos, o que ela amou. Mas eu não gosto, odeio escuro e o preto também é escuro. O quarto da Mary tem o tom assim bege mais femenino na verdade.

- Ainda bem que gostaste do quarto. - falei entrando no quarto da Emilly. Ela estava sentada na borda da cama.

- É... Eu escolhi tudo então, não tinha como não gostar. - Sentei ao seu lado.

- Você sempre foi assim, Emilly?

- Assim como?

- Porquê que você odeia tudo e todos?

- Não quero falar com você sobre isso.

- Mas você deveria desabafar um pouco te faria bem.

- Não, eu não acho.

- Tudo bem. Quando estiver pronta pra desabafar eu estarei aqui. - Saí do seu quarto e fui pro meu.

Olá!
Espero que gostem feito com muito carinho pra vocês!
Sem revisão!!¿
Processando...

Minha Gótica Favorita ❤ - Concluído Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt