capítulo 52 - Extreme Guilt

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Deixa eu raciocinar rápido, aqui. A mãe do, ou dos filhos de Enzo foi chamada pra falar, e ela não disse nada, sobre o mandato?

A lindeza vai começar a falar. Mas, tipo foi uma baita susto, duas pessoas que não gostam do Enzo, quer dizer... uma gosta até de mais, e o outro, nem matando.

Eles se ligaram que Bernardo estava com ódio, eles sabiam, né? Afinal, Enzo que expulsou Bernardo da dupla, fazia mais sucesso, sozinho.

Christopher foi direto pro hospital, junto com Enzo, já Isabella parou no cemitério, comprou algumas flores ao lado que vendia. E foi até o túmulo de sua mãe.

Demorou pra achar, como poderia ser um lugar tão assustador, triste, pra muitas pessoas que perderam, e eu não me imaginária tão cedo aqui.

Finalmente achei, e me senti mal, vendo isso, eu queria que ela estivesse aqui comigo, mas... Não sou eu que escolho.

- Oi mãe... se você estiver me ouvindo, quero me desculpar, fui uma péssima pessoa, apenas pensei em mim, e não soube das consequências - Isabella começa a chorar, emocionada ao sentir tanta falta de uma pessoa tão especial -.

- Se eu pudesse, eu trocaria de lugar com você, pra você viver, e ser feliz, que não estou aproveitando muito o meu tempo aqui na terra. Você aproveitaria melhor que eu. Talvez, me amaria, sempre quando chegasse da escola, perguntaria como eu estava, fazeria um chocolate quente, e assistiriamos uns filmes repetidos. queria você aqui, e sabendo que nada disso pode acontecer de novo...

Tudo isso parte o coração, a pessoa nunca mais voltará, apenas se você se encontrar com ela.

Mas, e a coragem de se suicidar, era tão fraca, que não conseguiria, isso era triste, me fazia mal, porém me faz lembrar tudo de bom que aconteceu.

Fiquei muito tempo ali, as lembranças estavam me perseguindo, eu e meu coração. Minha cara ficou horrível, meu coração, nem se fala...

Só queria sumir do mundo, se eu morresse, talvez ninguém sentisse minha falta, as pessoas julgam, porém esquece que machuca.

O moço que cuidava de tudo isso, pediu pra que eu fosse embora, estava chorando muito, fazendo quase um rio. Ele viu que não estava bem, talvez tenha sido melhor pra mim.

Resolvi não ir pro hospital, ver aquela garota hipócrita que nem gosta de mim, não sei nem por quê estou querendo ajudar ela.

Fui direto pra casa, fui de ônibus mesmo. Não tenho carro, nunca tive, e se eu tiver, será com o meu próprio dinheiro.

Quando estava dentro do ônibus, com muitas pessoas fedorentas, e o ônibus lotado, lembrei que, eu tenho um contrato de um ano com a agência de modelos.

Olha que nem sou tão bonita, mas, posso ganhar bastante dinheiro, e investir em minha faculdade de direito.

Sempre gostei de defender pessoas, mas como tinha poucos amigos, quer dizer, uma amiga, que sofria muito bullying junto comigo, defendia ela.

As meninas que não gostavam de nós, até já me bateu, pois disse pra ela que iria colocar ela em um processo. Por danos. Ela não entendeu, pois não era tão inteligente, mas, procurava motivo pra me bater.

Parei de pensar na minha vida de séculos atrás, e desci do ônibus, não sabia onde tava, acho que estava meio perdida. Nunca vim nessas redondezas dessa cidade.

Não quero mais depender do meu pai, não gostava nem de depender de minha mãe, não é agora que vai ser ele.

Olhei em volta, acho que estava em uma comunidade, igual de novela. Nunca fui em nenhuma, mas sinceramente, já quis conhecer.

Acho que não existe só maldade no mundo, podem dar uma chance, todos. De novo.

Resolvi perguntar onde estava, pra uma moça, que estava passando pela rua.

- Oi, boa tarde... - digo tímida - Você sabe onde estou? - Isabella pergunta -.

- Se eu não soubesse, eu teria te deixado falando sozinha. - a mulher diz curta e grossa -. Você no morro dos gorilas... - a mulher diz -.

- posso te fazer uma pergunta, colega?
- Eu respondo que sim - Você não é meia irmã da tal Emma Petrova?

Por quê ser reconhecida como irmã da Emma, sinceramente, eu queria dizer que não, mas, não posso fazer isso.

- Infelizmente, sou. - Isabella diz -.

- Ótimo, o traficante quer ela, e eu vou te dar você, alívio minha barra. Venha! - diz me puxando pelo braço -.


A Garota e o Pop StarWhere stories live. Discover now