i'll be with you from dusk till dawn

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 N/A: Olá, pessoas lindas demais que acompanham essa historinea, turubaun? 

Vocês já devem ta enjoados de mim com esses capítulo tudo acumulado, né? Mas, eu tenho que contar umas coisinhas pra vocês que é mei triste. Eu, sinceramente, fico bem triste. Sabe aquele grande ditado que todo mundo te fala e tu já se encheu de ouvir? é a maior verdade que alguém já pode te dizer, porque tudo que é bom realmente dura pouco. Eu, sinceramente, nem vi esse tempo todo passar mas, ao que tudo indica, sábado eu postarei o final dessa história maravilhosa. Se preocupa não, ainda tem mais capítulo amanhã, dois ao sábado e, eu to preparando uma surpresinha pra vocês no domingo. 

Então, gente, é isso. A história, daqui pra frente, vai se tornar um pouco mais conturbada. Não se preocupem, as verdades vão aparecer. 

Uma coisa eu posso dizer, vai doer escrever esses capítulos. Eu só espero que todos compreendam tudo que vem por ai. 

MAS, CHEGA DE TRISTEZA PQ A GENTE AINDA TEM ESSE CAPÍTULO PRA FICAR FELIZ, ENTÃO, VAMBORA CAMBADA.

Ah, já ia me esquecendo. Boa leitura. :)

-#-

 Madrugada de quarta para quinta. 

 Eu acordei com as batidas calmas do coração de vitória sob meu ouvido. Lembro de me perguntar o que eu fazia ali. Que pergunta besta. Como se eu não soubesse que ela não me deixaria ir embora. Era fácil perceber isso apenas olhando pro relógio e conferindo a hora que resolvemos voltar. Nem martim escapou, acabamos todos dormindo exprimidinhos na cama. Engraçado acordar com ele do outro lado de vitória. O pequeno bracinho se esticava sobre ela e deixava a mão envolver meu pulso, onde passava o polegar involuntariamente enquanto dormia. Vitória rinha o pescoço apoiado obre minha cabeça e os dois braços esmagados. Um deles sob minha cintura e o outro fora esmagado pelo corpo de martim. Tentei não rir imaginando a provável cãibra que ela sentiria ao amanhecer. Com isso, retirei seu braço para o lado devagar. Quando tentei abraça-la mais uma vez, ainda dormindo, ela se arrastou pela cama, virando de costas pra mim e envolvendo martim com seus braços. resolvi, então, abraçar sua fina cintura por trás. Minha testa grudada em seu ombro devida a diferença de tamanho. antes de dormir, tive tempo de vivenciar a cena mais incomum da minha vida. A pequena borboleta pousou sobre a cabeleira enorme de vitória e se recostou. é, aquela era, sem dúvida, a família mais fora do comum que eu já tinha visto e, a melhor parte, era que eu realmente me encaixava ali.

-#-

 Acordei com o peso de vitória se espreguiçando sobre mim.

-Ei!

Falei, debaixo de toda a sua cabeleira. Ela gargalhou rouco.

-desculpa , pouca sombra.

Se virou pra mim. Ajeitou a cabeça no meu travesseiro e me encarou. 

-E se eu disser que não desculpo?

Provoquei. Jogou o braço sobre mim e, pegando apoio, ficou sobre mim estrategicamente.

-Eu não te deixo sair daqui mais.

Aproximou o rosto do meu e uniu nossos narizes. Partes de seus cachos fazendo cócegas em minhas bochechas.

-Isso deveria ser algum tipo de castigo?

Ergui o rosto e uni nossas testas, Sorrindo de olhos fechados.

-Depende...

-do ponto de vista, eu sei.

Completei.

-Olha, ela já decorou minhas falas.

-Seria muita falta de educação minha se não decorasse, afinal só o que tu sabe fazer é copiar minhas frases de efeito.

a florista das flores de plásticoOnde histórias criam vida. Descubra agora