Capitulo 10.

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Harvey, Louis, Mike e Rachel estavam na boate, mas apenas o aniversariante e o casal estavam se divertindo. Harvey não deixava de pensar no que Donna estava fazendo...

A quantidade de mulheres que davam em cima dele era imensa, mas ele negou todas. Rachel e Mike sabiam o motivo, apenas Louis estava alheia a todos os acontecimentos a sua volta...

— Harvey você está negando a companhia de todas essas lindas mulheres para que eu não me sinta mal? – Louis questionou.

— Não Louis, não sou tão bom amigo assim. Não tem nada haver com você. – Harvey resmungou.

— É porque a Donna não tá aqui né?

— O que? Isso não tem...

— Ah Harvey por favor! Só um cego não veria que tem algo entre vocês dois. – Louis sorriu. — Mas o que eu não entendo é ela estar em um encontro com outro homem.

— O que nós tínhamos acabou, ela quis terminar...

— Sinto muito Harvey. – Louis deu alguns tapinhas na costa dele. — Vamos fazer assim, toda vez que alguma mulher se aproximar, você vai dizer que tem um amigo charmoso, rico e que está fazendo aniversário hoje...

Harvey sorriu e assentiu. Depois de Louis se afastar, foi a vez de Rachel puxar conversa.

— Ei Harvey. – ela já estava um pouco bêbada.

— Rachel. – ele disse calmamente.

— Vejo que você tá se divertindo muito. – Rachel disse ironicamente.

— Nunca me diverti tanto na minha vida. – ele também respondeu com ironia.

— Quem deve estar curtindo a noite é a Donna.

— Rachel... – Harvey advertiu.

— Você vai mesmo deixar outro cara tomar o que é seu?

— A Donna não é um objeto Rachel, ela não me pertence.

— O corpo não, mas o coração sim... – as pessoas começaram a gritar bem alto.

What?

Isso aí mesmo que você ouviu!

— Mas eu não ouvi nada! – ele olhou confuso.

Beirando as 4 da manhã Harvey levou seus amigos bêbados para o hotel, enquanto todos iam para seus respectivos quartos, ele bateu na porta do quarto de Donna mas ela não abriu, ele pensou que ela estava dormindo ou ainda estava com o tal cara. O desespero tomou conta dele e Harvey decidiu ligar para Donna, o celular estava desligado...

Harvey entrou em seu quarto, mas de 5 em 5 minutos olhava pelo olho mágico se havia algum movimento no corredor. Um tempo depois ele ouviu vozes, era Donna e o seu acompanhante. Ele nem pensou antes de abrir a porta, mas deu de cara com Donna prestes a beijar outro homem...

Donna colocou a mão no peito de Alejandro, o impedindo de beija-la.

— I'm sorry, I can't do this. – ela abaixa a cabeça.

Alejandra assente e da um beijo na bochecha dela. — Vejo você amanhã?

— Talvez. Eu tenho seu número, te mando uma mensagem. – ela sorriu. — Boa noite Alejandro.

— Boa noite Donna.

Antes que Alejandro se virasse para ir embora, Harvey entrou em seu quarto, queria evitar uma situação embaraçosa.

Donna entrou em seu quarto sabendo que Harvey apareceria em poucos segundos. Ela nem se deu ao trabalho de trancar a porta.

— Donna.

— Harvey. - ela estava sentada na cama.

We need to talk. – ele sentou ao lado dela.

It's late.

— Você dedicou horas pra aquele cara e não pode me conceder alguns minutos? – ele suspirou. — Eu quero falar sobre a Katrina.

Donna continuou em silêncio então ele continuou.

— Eu e a Katrina não temos nada. Sei que é difícil de acreditar baseado no que você viu. Mas deixa eu te explicar, eu fiquei até tarde trabalhando e precisava de café, eu fui até a cozinha e a Katrina acidentalmente ou não esbarrou em mim, caiu café na minha camisa e eu pedi pra ela pegar uma camisa reserva no meu escritório, e que ela me entregasse no banheiro, foi só isso que aconteceu, o que ela fez você pensar é completamente mentira Donna. Eu tô falando a verdade, eu juro. – ele olhava nos olhos dela. — É patético eu estar aqui me explicando quando eu acabei de ver você chegando de um encontro com um cara. – ele deu um riso forçado.

— E aquelas ligações entre vocês dois que eram bem suspeitas?

— Eram ligações sobre trabalho, nada mais do que isso. Você acha que eu seria capaz de trair você? Você sabe a minha posição sobre infidelidade.

— Tá bom eu acredito em você. – ela suspirou aliviada. — Sua palavra vale muito pra mim. Agora você pode ir embora, eu tô exausta.

— O que você fez pra estar tão cansada assim? – ele disse sem pensar, movido pelos ciúmes.

— Não vou falar sobre isso! O que eu fiz o que eu deixei de fazer não é da sua conta. – ela levantou-se da cama e foi em direção à porta. — É hora de dar tchau Harvey! – ela levantou o tom de voz.

Harvey levantou e caminhou de cabeça abaixa até a porta.

— Eu só tenho uma pergunta. – ele parou na frente dela. — Quando ele te beijou, o que você sentiu?

— Ele não me...

Mas ela foi interrompida pelos lábios de Harvey colados com os seus. Um beijo faminto, intenso e Donna foi incapaz de lutar contra ele, não queria lutar contra ele. Depois de uma breve resistência inicial ela devolveu o beijo.

Harvey parou o beijo e encostou sua testa na testa dela, ambos sem fôlego.

Do you miss me like I miss you? – ele perguntou antes de voltar a beija-lá.

Darkness and LightOnde histórias criam vida. Descubra agora