Dia 2

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O estado de Massachusetts é bem conhecido pelo seu clima instável, principalmente na cidade de Salem. Dessa vez o clima amanhece claro, sem nuvens no céu e com a temperatura bem agradável nem frio e nem calor. Os moradores do vilarejo Faccine não precisam sair agasalhados como no dia anterior.
A caminho do centro em sua carroça se encontram Hastia e seu pai Iasha, mais uma vez para vender seus queijos.

Tome, aqui está. Albert entrega um pedaço de pano molhado para sua mãe, que imediatamente o repousa na testa de Thomas. O menino está queimando de febre e pálido, os sintomas começaram logo depois dele ter ido deitar pela segunda vez ontem a noite.

Sebastian sai bem cedo para ir à casa de Vaiola, ele sai antes mesmo de sua irmã mais nova acordar. Ao chegar na casa ele encontra um um saquinho sob a mesa ao lado de um papel contendo algumas informações:
"Agradecida pelos serviços de ontem.
Pegue esse saquinho e o enterre sem que ninguém o veja no jardim de Jude.
Dentro da caixa ao lado das vasilhas de barro tem duas moedas, pegue-as.
Não precisa voltar amanhã e nem depois, quando eu precisar novamente, mandarei te chamar" Vaiola.

Baltazar acabara de regar o jardim e vai mais uma vez no celeiro onde fica a vaca criada pela família, que se encontra doente. Ninguém sabe ao certo o que o animal tem.

Jude está a caminho de casa, espera chegar antes que seu marido saia para trabalhar. A mesma carrega consigo uma bolsa cheia de mantimentos que pegou antes de sair da casa de Ofélia.
-O que faz em meu jardim? Pergunta após ver Sebastian no jardim de sua casa.
-Estava ajudando um passarinho machucado que caiu de uma das árvores. Mente
-Ah sim, se depender de mim espero que morram todos, eles não param de cantar durante a noite, não me deixam dormir. Brinca.
Sebastian então termina o que realmente estava fazendo, sorri para a senhora e sai caminho de volta a sua própria casa.

Helen observa o irmão pela janela e se esconde atrás da porta.
-Helen! Chama.
Sem nenhuma resposta o irmão vai até o quarto e vê a cama vazia.
-HELEN?! Chama mais uma vez.
Ainda sem reposta o irmão já preocupado vasculha à casa e vê de longe os pés da menina sob a madeira da porta, mais calmo ele senta na cadeira e põe sobre a mesma dois pães, uma garrafa de leite e um pedaço de queijo que comprara mais cedo.
-Pelo jeito vou ter que comer tudo sozinho.
A menina olha pra mesa e vê as comidas recém postas e sai gritando.
-AAAAAAA você nunca ia me achar, e eu só sai por que estava com fome.

A cidade dormeOnde histórias criam vida. Descubra agora