38. Bella

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No outro dia desço as escadas depois de uma noite não muito bem dormida, Sophie está cada vez maior. Pergunto a Esther por Matt e ela diz que ele está no escritório. Bato na porta e entro, ele está ao telefone sentado em sua cadeira por trás de sua mesa. Meu amor me chama com a mão e eu sento em seu colo.

- Sim, Kylie. Canberra. ... – beijo seu pescoço e o olho, Matt sorri pra mim. – Não sei se sou de lá, mas tive um sonho que parecia real demais e o nome Canberra surgiu. ... – enquanto ele escuta o que Kylie fala, me olha carinhosamente enquanto afasta uma mecha de cabelo colocando atrás da orelha. – Certo. Eu aguardo. – desliga.

- Bom dia, senhor Wright.

- Bom dia, meu amor. – ele me beija demorada e calmamente.

Quando nossos lábios se desgrudam, ele beija meu nariz e eu sorrio.

- Pediu pra Kylie investigar sua vida? – ele assente. – Em Camberra?

- Quando sonhei ontem com minha mãe, a criança que era eu mencionou que o natal em Canberra é muito quente. Acho que eu posso ter nascido lá e o maldito Stuart me sequestrou me trazendo para um orfanato em Sydney. – eu assinto. – Mas por que você está tão arrumada assim? Vai sair? – ele franze o cenho preocupado.

- Esqueceu que hoje é minha consulta no obstetra?

- Oh, meu Deus, Bella, perdoe-me. Eu me esqueci.

- Não se preocupe, meu amor. Sei que sua cabeça está a mil por hora pelo que Stuart disse.

- Vou me trocar.

Ele sobe para colocar outra roupa, depois tomamos café juntos e saímos para consulta. Nossa Sophie está perfeita e saudável.

Os dias passam e estamos no final de setembro. A primavera surgiu embelezando o ambiente. Eu já estava próxima das 40 semanas. Era só questão de poucos dias para eu ver o rostinho da minha princesinha. Violet já estava morando conosco e me mimava a todo instante, mas era intrigante quando Matt chegava, ela simplesmente sumia. Violet parecia constrangida perto dele. Eu não entendia o fato dela se sentir assim e ter insistido tanto em ser babá de Sophie. Chris e Jess estavam ainda mais apaixonados e era um casal fofura. E, claro, a todo momento que eu podia tirar uma com a cara do meu amigo, eu fazia. Meus pais vinham com mais frequência me visitar, apesar de meu pai ainda desconfiar muito do Matt, pelo menos era mais cordial.

Eu sempre gostei da primavera. Era a época do ano que eu mais me identificava. O clima era mais ameno e o colorido sempre me deixava bem humorada. Foi uma grata surpresa ter engravidado. E uma florzinha nasceria na primavera do meu coração. Eu e Matt estávamos muito felizes e muito mais ligados.

Eu queria sair de casa para admirar as flores em algum parque. Estava cansada de ficar presa. Matt me fez esse agrado, fomos a um parque perto de nossa casa. As flores davam um toque romântico ao ambiente. Sentamos num banco e admirávamos as crianças brincando.

A seus pés (finalizado)Where stories live. Discover now