Capítulo 8

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Chegamos em frente à minha casa, ele desliga o carro e me olha. Sinto uma corrente elétrica percorrer todo meu corpo, por Deus, o que esse homem tem?

— No que está pensando, Amanda? — Levo um susto com sua pergunta, se ele soubesse.

— Em nada. — Minto para ele, que continua me olhando fixamente nos olhos. — Muito obrigada, por me trazer mais uma vez, e pelo almoço divino.

— Foi um prazer, espero repetirmos em breve, claro se for da sua vontade. — Essa ideia me alegra muito.

— Claro que sim! Gosto muito da sua companhia. — Ele não precisava saber disso, mas ok.

— E eu da sua. — Ele se aproxima de mim, e meu coração parece que vai sair da boca. Ele está tão perto que sinto sua respiração próximo a minha boca, e quando eu menos espero ele a toma, seus lábios macios envolvem os meus, seu beijo é intenso e avassalador, sinto uma necessidade e um urgência em seu toque, minha pele toda queima, parece que sou queimada viva, sua língua dança de encontro a minha, como eu queria esse beijo, como ansiei por ele. Ele se separa de meus lábios e o mesmo sinto formigando, uma sensação tão plena, minha respiração mega ofegante, minha mente rodando e minha deusa interior está mais que feliz, fazia muito tempo que eu não sentia isso, fazia tanto tempo que eu não sabia o que era se beijada até ficar sem fala. Ele continua me olhando e vejo meu batom todo borrado em sua boca, não quero nem ver o estado da minha. Queria falara alguma coisa, mas minha mente não consegue formar uma única frase coerente. A única coisa que sai de meus lábios é seu nome, seu belíssimo nome.

— Andrey... — Ele me olha de um modo enigmático.

— Me desculpa, mas não resistir aos seus lábios, queria muito senti-los. — Apenas o fito, meus lábios ainda estão dormentes do beijo.

— Eu-eu..., bom é, não precisa pedi desculpas. — Não só gaguejo, como tropeço em minhas palavras, muito bem dona Amanda. — Eu tenho que entrar. — Falo para ele.

— Amanda? — Ele fala segurando minha mão, bem quando eu ia abrir a porta do carro.

— Sim.

— Posso te ligar?

— Claro que sim, quando quiser.

— Obrigado pela companhia. — Ele me agradece.

— Eu que agradeço. Saio do carro e entro em casa, me apoio na porta, e lagrimas rolam pelo meu rosto, não sei bem por qual motivo. Respiro fundo e vou para meu quarto, sinto as famosas borboletas em meu estômago, milhares delas, minhas mãos estão tremendo, minha respiração ainda se encontra ofegante, e em minha boca ainda está o gosto da boca dele, seu cheiro está impregnado em minha pele. Estou extasiada com o nosso beijo, que senhor beijo, tenho vontade de sair gritando o tão feliz estou, olho no relógio e ainda não são nem quatro da tarde, decido ir andar um pouco de bicicleta, pego meu celular e coloco na playlist e saio ruas a fora em cima da minha bike, me sinto extremamente feliz, um felicidade que não sei explicar, é algo maravilhoso, já quero mais beijos, quero que meus sonhos mais íntimo com ele se tornem realidade, minha pele está ansiando seu toque, foi tão magico ser tomada pelos seus lábios, não quero jamais deixar esse dia se apagar da minha mente, de meu coração. Dou voltas e voltas pelos quarteirões, quando por fim volto para casa já passam das sete da noite.

Estou me sentido renovada, minha alma está tão leve, que nada pode estraga isso.

Chego em casa e encontro meu pai no sofá, ele me olha, mas em seus olhos tem raiva e fúria, mas passo direto e vou para meu quarto, me sento em minha cama e penso no Andrey, penso no que ele estará fazendo, e sinto vontade de ligar para ele, por impulso pego meu celular e procuro seu nome, ainda bem que ele me mandou mensagem via WhatsApp, assim pude salvar seu número, encontro na minha agenda e coloco em ligar, um toque, outro, e outro, mas ele não atende, desligo e fico frustrada. Resolvo tomar banho e comer alguma coisa, tomo meu banho e após me vestir vou para a cozinha, meu pai ainda está no sofá, pego um prato no armário e me sirvo com a macarronada que ele preparou, coloco no micro-ondas para esquentar e me sento na banqueta da mesa para comer, enquanto como me vem à mente a conversa que eu tive com a Dani, sobre alugar uma casa e ir morar sozinha, a ideia é tentadora, mas não posso viver a vida toda em prol dos outros, tenho que viver a min a minha vida, deixo essa opção em aberto, morar sozinha, ter minhas regras, minhas coisas, minha privacidade.

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