Capítulo 1

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Tudo indicava que aquele seria apenas mais um dia de trabalho. O hospital estava tranquilo, nenhuma emergência registrada, até que....

-Não existe nenhum médico nessa porra?!

Um grito ecoou pelos corredores.

-Senhor. – A enfermeira na recepção tentava acalma-lo e entender o que acontecia.

-Não, eu quero a merda de um médico. AGORA.

Ouvindo a gritaria a medica de plantão aparece.

-O que houve?

Ela não precisou de nenhuma informação. Atrás do homem que gritava, sentado em um banco rodeado de seguranças, um homem pálido sujando o chão de sangue. Ela fez menção a se aproximar, mas o homem que grita se colocou na frente.

-Quem você pensa que é?! -Ele exclama.

-Eu sou médica e ele precisa de assistência. Agora se você me der licença- Ela tenta mais uma vez chegar ao homem, mas de novo é impedida.

-Você não vai tocar nele. – Homem diz de forma ríspida. -Você não é qualificada para isso.

-Posso até não ser qualificada, mas agora sou a única pessoa disponível. Se você não deixar eu levar esse paciente, pode ter certeza que ele irá morrer. -Ela diz de forma firme.

O homem a analisa por alguns instantes antes de voltar o olhar para o banco ensanguentado. Ele faz um gesto e os seguranças se afastam, ele olha para a medica e diz em um tom baixo e ameaçador

-Se algo acontecer com ele você morre.

...

A cirurgia foi complicadíssima e durou horas, mas finalmente a médica aparece na sala de espera.

-Um tiro perfurou o rim dele. -Ela começa deixando o homem pasmo. -O outro se alojou próximo ao pulmão, ele perdeu muito sangue, sofreu uma parada cardíaca e....

O homem não a deixa terminar e a prensa na parede apertando seu pescoço. Um segurança do hospital presente na sala se aproxima, mas a medica faz um sinal para que ele não aja.

-Eu disse que se algo acontecesse com ele você ia morrer -Ele disse ferozmente.

-Você devia ser mais paciente- Ela diz com dificuldade. – A cirurgia foi um sucesso e seu amigo está estável.

Ele solta a médica que respira aliviada.

-Me leve até ele. – O homem exige.

-Não. -A médica responde.

-Como?!

-Você não pode vê-lo. Ele está em observação.

-Eu não ligo.

-Mas eu sim. Ele precisa de paz e sossego para se recuperar e duvido que você vá dar isso a ele.

-Eu...

-Ele é meu paciente e minha palavra é a final. Você não poderá vê-lo e ponto.

O homem se silencia. Ele estava chocado, ninguém nunca havia falado com ele daquele jeito.

A médica se vira para ir embora, mas para.

-Acho que você vá querer isso.

Ela se aproxima novamente e o homem por reflexo estende a mão. Tirando do jaleco a médica entrega duas balas de arma.

...

O som dos bipes eram presentes no quarto. A médica estava em pé ao lado do leito do paciente fazendo algumas anotações, quando

A Médica e o Mafioso Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang