CAP 3

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Júlia

Caio dá a volta no balcão ficando frente a mim , como na nossa primeira noite , ele me olha serio sem tirar as mãos dos bolsos da calça jeans.

- Você me quer Júlia ? Ele diz olhando para os meus lábios
- Muito , quero muito . Respondo com a respiração entrecortada.
- Preciso esclarecer uma coisa Júlia . Ele diz tirando os olhos dos meus e olha pro chão por alguns segundos e depois volta a olhar pra mim .
- Eu nunca vou deixar minha mulher . Isso nunca passou pela minha cabeça e nem irá passar . Eu sou um canalha , um covarde mais não quero perdê-la .
- O que acha que quero de você Caio ? Destruir sua família ? Não sou desse tipo , quero você do jeito que der não vou te cobrar nada . Ele continua me olhando fixamente como se estivesse estudando a minha resposta .
- Eu sou muito controlador , sou complicado, sou exigente , não espere um romance comigo .
- O que eu posso esperar de você ? Digo me aproximando
- Sexo , só sexo . Ele diz olhando pra minha boca e mordo os lábios .

Estou pronta para respondê-lo quando um cliente se aproxima do balcão , Caio da a volta cumprimentando seu cliente com simpatia . Fico esperando ele terminar o atendimento mais irá demorar porque o cliente pede uma cerveja e se senta em um dos bancos . Caio da a volta e aponta a saída com a cabeça , sigo ele e vamos em direção a calçada . Paramos na saída do bar e Caio se recosta no muro ainda com as mãos nos bolsos , fico ao lado dele .

- Se quiser ficar comigo vai ser nos meus termos Júlia , vai ser quando eu puder e não quando você quiser . Sou casado , não posso passear com você , nem levá-la ao cinema . Entende Júlia ? Eu só posso foder com você e mais nada .
- Quer que eu seja sua amante ? Olho nos olhos dele e ele desvia o olhar pro chão , depois me olha nos olhos novamente .
- Não sei o que eu quero , mas eu quero você . Ele diz olhando fixamente pros meu lábios .
- E quando isso pode ser ?
- Por enquanto quero seu telefone , Clara está viajando então posso falar quando quiser mais não vai ser sempre assim . "Então você por enquanto você é todo meu "penso sem falar em voz alta.

Trocamos os números de celular e nos despedimos , quero mostrar pra Caio que não vou ser um incômodo e posso ser bem discreta como ele prefere , desde que o tenha não me importa os termos .

Caio

Júlia vai embora e fico na calçada organizando meus pensamentos , sentia que aquilo iria dar merda mais era impossível resistir , ela era tentação pra caralho e eu era um filho da puta safado ,eu a desejava demais e o tesao que ela me proporcionava estava me fazendo sentir vivo , cobiçado, desejado , era um pecado mais eu nunca fui um santo e esse lance de proibido mexia demais comigo ,eu ficava louco com ela e perdia a noção de tudo , não poderia lutar contra isso eu precisava senti-la outra vez . 

Já se passaram dois dias desde que Júlia me deu seu número , ainda não tive coragem de enviar uma mensagem , mas hoje já acordei louco , com um tesao da porra , toquei uma pela manhã mais não dá , preciso fode-la de novo .
Vou ao banco pago algumas contas , passo num restaurante pra almoçar , 17 horas abro o bar e como é terça feira já sei que o movimento será fraco .

São 22hrs e não paro de pensar na minha vizinha , tive que ajeitar meu pau na cueca várias vezes só de lembrar daquela boceta deliciosa , não aguento mais , preciso comer aquela menina .

Tomo coragem , vejo que ela está online e mando uma mensagem  .
- Ocupada ? Ela demora alguns segundos e responde .
- Pra você nunca .
- Quero te comer e tem que ser hoje . 
- Caio , você não precisa pedir .
- Quem disse que isso foi um pedido ? fecho o bar meia noite , deixe sua porta aberta , e se prepare Júlia , estou com muita fome .

Encerro a conversa e nem vejo as próximas mensagens dela , não quero da corda pra essa menina achar que me tem nas mãos , quem manda nessa porra sou eu .

O VIZINHO Where stories live. Discover now