Capítulo 1

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O tesouro perdido.


Num pequeno cogumelo de Aurelim na grama vivia uma fada. . A porta se abria para um corredor apertado, descrevia um caminho bem curto em linha reta em direção ao exército de Guaonatu -, muitas portinhas quadradas se posicionaram de um lado, e do outro do corredor. Nada de muito grande para a fada : quartos, banheiros, adegas (pouquíssimas para falar a verdade ), somente uma despensa e um pequeno armário (destinado a roupas casuais ), tudo ficava no mesmo andar e no mesmo corredor.

Seu nome era Lia River, uma típica fada da água. As fadas viviam nas vizinhanças de Guaonatu desde inúmeras décadas, os moradores lhes conheciam bem, por este motivo era frequente as conversas entre as criaturas .
A guardiã das Rivers - O que é uma River? Uma vez que se tornam raras e distantes dos gigantes, como elas costumam se referir a nós. Acho difícil conterem uma descrição específica. Elas são um povo pequeno, com cerca de doze á quinze centímetros. As Rivers não possuem asas, por serem protetoras d'água. Não tem muitos poderes mágicos, com exceção daquele tipo impercetível que ajuda a desaparecer silenciosamente nas águas, ou quando, á milhas de distância ouvem pessoas grandes se aproximando de modo desajeitado e arrogante. Elas tem tendência a serem saradas no abdômen, vestem-se de tons de azul, usam sapatos apertados porque seus pés são muito frágeis e não suportariam na pele o solo natural, possuem fios azuis encaracolados, têm dedos negros, pequenos e ágeis, rostos achatados e fazem as criaturas ao seu redor darem as melhores gargalhadas. Agora vocês sabem o suficiente para compreender nossas protagonistas. Como eu ia dizendo - A guardiã dessas fadas - referindo-me a todos as Rivers, mas especialmente Lia- era a famosa fada madrinha, a mãe de toda fada da natureza, chefia das Rivers que viviam do outro lado dos montes, os grandes montes se passavam no fim da vila fadalisca. Dizem as más línguas (outras guardiãs e fadas) que muito tempo atrás uma das ancestrais das Rivers atravessou o monte em busca do tesouro escondido. É claro que isso era um absurdo, mas havia algo nelas diferentes, algo não riveresco, algumas fadas do setor, saíam sem a permissão da guardiã. Desapareciam subitamente e as outras permaneciam em silêncio, para não serem vítimas das guardiãs da honestidade.
Na quietude da colina. Lia permanecia sentada num tronco montando uma canoa pequena pressionada pelas suas unhas grandes, Anne apareceu e lhe fez companhia.
Anne usava uma tiara de flores rosas, um colar barato sobre o qual o cabelo grande caia até suas sapatilhas.
- Bom dia! - disse Lia, alegremente . O sol brilhava e iluminava o riacho a frente. Anne lançou-lhe um olhar repressivo por baixo da tiara rosada que se irradiava por conta do sol.

- Bom dia pra você! - Murmurou ela- Que é uma River e ficará o dia todo no mar, enquanto nós Flowers, ficaremos neste sol escaldante! Você quer dizer que isso é um bom dia ou simplesmente um dia bom?

- As duas opções - Respondeu Lia - É uma manhã agradável para criar, sente-se e respire um pouco. Então Anne se sentou numa folha ao lado, cruzou os braços e fingiu o pólen de uma flor ao seu lado.

- Essa dará bons frutos! - Falou Anne - Mas hoje minha tarefa não é essa. Estou procurando alguém para participar de uma expedição que as Flowers estão organizando, quase ninguém quer se arriscar.

- Mas é obvio! É proibido abandonar suas atividades e além do mais, não se pode sair da vila. - Disse a fada Lia, arrancando uma farpa do barco e afundando o mesmo. Depois desviou os grandes olhos castanhos, fingindo não dá importância para a expedição da Flower. River havia decidido que não queria prosseguir a conversar, a idéia da amiga lhe traria problemas . Mas Anne não se moveu, permaneceu parada com os olhos fixos em Lia.

- Anne, não quero participar dessa aventura - Disse ela embasbacada. - Você poderia conversar com July,a guardiã, talvez ela te ajude.

- Você é certinha demais! - Disse Anne. - Já que o dia está tão bom, por que não quer participar?

- De jeito nenhum! Anne atravessar a vila não é a minha função aqui.

- Não, na-na-ni-na-não - Continuou ela - Está falando da Lia que foi responsável por tantas aventuras na colina? Desde organizar um protesto com elfos até sugerir que criaturas do sexo oposto e Rivers possam ter direito a asas, e trocar um saco de ouro puro por algumas frutas! Decepcionante! A vida costuma, costumava, para falar a verdade, ser bem interessante quando nos aventuramos e experimentamos coisas novas.

- Lutar pelo seus direitos é fácil, agora lutar com gigantes e dragões...Há há há! É bem diferente . Muito obrigada, no entanto, não, eu não quero participar dessa aventura - Com essa resposta,a fada entrou e trancou a porta rapidamente. Afinal, fadas odeiam ser pressionadas.

Anne foi embora, no tempo em que Lia estava preparando sua última torta da tarde e pensando em como foi bom o café da manhã.
Na manhã seguinte, a fada não havia esquecido da proposta de Anne. As Rivers tinham uma memória admirável.
Um pouco antes do seu café , um barulho ensurdecedor lhe tirou a concentração, então Lia apressou-se e colocou o café na xícara, mordeu dois ou três pedaços de bolo, e correu para porta.

- Desculpe Anne mais não estou interessada! - Falou sem perceber, quando viu que a fada não era realmente Anne. Era uma elfo com o macacão surrado feito de cipó, e olhos negros hipnotizantes sob um chapéu roxo. Assim que Lia destrancou a porta ela entrou.
Pendurou o chapéu no cabide amadeirado e disse :- Prazer Antonela, vamos ser ótimas aventureiras juntas- terminando com um aperto na mão direita da River.
Lia calou-se surpresa o suficiente para reclamar de quaisquer atitude no momento. Quando o silêncio do local tornou-se inconveniente, ela acrescentou : - Eu estava quase terminando o café, sente-se e sirva-se.
Quando a fada acabará de sentar outro toque na campainha.

- Finalmente Anne, temos companhia. - Ia falar - Quando uma fada da honestidade pendurou seu casaco marrom no cabide - Lia a encarou e finalmente disse :- Prazer Lia, Diga-me, qual é o seu nome? E o que diabos está acontecendo aqui?

- Edele, o prazer é todo meu - Afirmou ajeitando o fios loiros da cabeça. - Leia o bilhete na porta, você irá compreender.

- Desculpe a demora para abrir, eu estava tomando um gole de café . - Explicou Lia, ofegante. Não foi o que ela queria dizer, a fada gostava de visitas, porém, preferia conhece-las antes de se adentrarem em sua casa . - Sente e coma um pedaço de bolo - Completou.

- Um pouco de gafanhotos me cairia melhor, se você tiver, é claro - Disse Edele, observando a casa.

- Desculpe e-eu não tenho. - Sem notar, Lia se viu indo em direção a adega para abastecer a mesa.
Quando voltou, Antonela e Edele discutiam como conhecidas íntimas (na verdade, elas eram grandes rivais). Lia despejou um suco na jarra e a torta no pires, quando veio outro toque estrondoso porta.
"Isso só pode ser coisa da Anne! ", pensou ela, enquanto arrumava seu cinto dourado. Estava certa. Desta vez um era apenas guardião do exército e o outro da alma gêmea , ambos carregavam mochilas, e cada um deles tinham uma pré -barba rala.

- Deixa eu adivinhar... Vocês também querem entrar?

- Prazer Erick - Disse o primeiro - Filip - Apresentou-se o segundo.- Obrigada pela recepção, estaremos na sala de jantar.

Confusa Lia arrancou o bilhete da porta e tratou de ler rapidamente :

Querida Lia,
escrevo esta mensagem para alerta-la que manhã ao por do sol, alguns amigos meus irão lhe fazer uma visita, espero que não fique incomodada, iremos tratar sobre a aventura, chegarei um pouco tarde para reunião, porém, explicarei-lhe tudo.

Beijos Anne Flower.




Gente o final desse capítulo  foi inspirado no livro "o hobyt", ok? Se vcs gostaram deixem suas estrelinhas e não esqueçam de comentar, isso é muito bom para nós, escritores, que gostaríamos de ter o trabalho reconhecido, MUITO OBG😁😁

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 09, 2018 ⏰

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