one

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ouçam a música do capítulo.



taehyung não era reconhecido, não trabalhara em tantas obras, ou estudava em uma faculdade renomada. mas ele também não estava na miséria.

tentava a maioria dos testes que apareciam, sempre procurava se aperfeiçoar em meio a oportunidades, mas isso ainda não o tornava um artista bom.

estava cansado de ouvir que ele tinha potencial, mas no final todos acabavam dizendo a mesma ladainha, "você precisa vivenciar a situação", bom, no fundo ele entende o que todos querem dizer, ele precisava entrar no personagem, de uma forma dramática.

mas ele ainda não havia vivenciado nada tão impactante pessoalmente. realmente, uma interpretação em uma sala vazia não se compara a uma experiência própria.

taehyung encarava aquele pedaço de papel com o número da mãe desesperada, sua proposta havia caído incrivelmente bem em sua situação, mas, por algum motivo, o loiro se sentia apreensivo.

fazia algumas horas, uma mulher com um ar jovem mas aparência madura o parara no mercado, ela parecia frenética, iniciando uma conversa, mas ele sabia que ela parecia querer alguma coisa. quando ele perguntou, ela foi direto ao ponto, mais direta que o esperado.

ela oferecera um valor bem alto, para que kim fingisse uma amizade com seu filho, e mais nenhuma informação. não sabia se o garoto era mais novo, mais velho ou aquele típico adolescente de quatorze que sofre bullying.

kim taehyung era bonito, jovem, qualquer um pensaria 'porque não?' antes de se aproximar, já estava acostumado, e é claro que min chae não precisou pensar duas vezes antes de se aproximar.

ela já vinha pensando nesse plano faz um tempo, e mesmo sabendo do risco e dignidade de seu filho, o pensamento de que estaria ajudando foi mais alto. e quando bateu o olho no rapaz loiro, foi como se acendesse uma luz em sua cabeça.

parecia arrogante, já que o filho sempre dizia que estava bem, ora, se a mãe queria tanto assim um amigo, que arrumasse um para ela, já tinha muitas preocupações com seu último ano para se preocupar com essas coisas, mas no fundo, em momentos de estresse e ansiedade, desejava alguém que pudesse o confortar, mas apenas lá no fundo.

comprar um amigo, o quão errado parecia se falasse em voz alta.

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min yoongi caminhava pelos corredores da universidade que havia escolhido quando finalmente terminasse seus anos na escola.

o cabelo platinado não em um tom loiro, mas sim quase branco, com um leve azul claro que era percebido apenas na luz, brilhava na luz do sol que atravessava a parede de vidraça.

ele caminhava segurando os papéis com dificuldade, mas aliviado, havia conseguido uma reserva para o próximo ano, agora só faltava se empenhar nos próximos onze meses.

mas ei, não é como se ele tivesse uma vida social para atrapalhar.

o menor se assustou com a altura do sinal, segurando a pasta com mais força contra seu peito, andando mais rápido.

não gostava de multidões, muito menos ser notado por alguém, costumava se camuflar entre as pessoas. infelizmente, não chegou aos portões á tempo se misturando no meio dos estudantes.

ao invés de correrem, jogarem seus livros para cima, surpreendentemente andavam civilizadamente no corredor.

e antes que o menor pudesse fechar a boca surpreso, sentiu alguém apertando cada lado de sua cintura. alguém, ou melhor, park jimin, seu primo, que por coincidência, estudava ali.

- yoonie! - sua voz fina combinava com o rosto sorridente formando um eye smile.

- jimin, eu esqueci completamente. - yoongi não demorou a abraçá-lo, o único que tinha uma amizade (?) com o mais novo, era mais uma relação familiar, o de cabelos quase brancos podia parecer frio, mas jimin sabia que seu primo era a pessoa mais amorosa do mundo, com quem ele tinha intimidade.

- tu conseguiu? - yoongi levantou a papelada, orgulhoso.

- ah! - jimin gritou fino ecoando no corredor, fazendo com que alguns alunos se virassem.

- agora só esperar mais um ano naquela escola. - indagou.

- você continua sem nenhum amigo? - era como se estivesse falando como uma criança, o que irritou yoongi.

- jimin, você sabe que eu nunca tive interesse em qualquer pessoa naquela escola, nunca tive ninguém, muito menos agora.

yoongi não gostava de falar sobre isso, muito menos relembrar o passado.

- yoongie... - jimin suspirou, sabia o que o menor estava pensando.

mas ante que ele falasse mais alguma coisa, a mãozinha de min agarrou seu braço, o puxando.

- vamos, eu te dou uma carona.

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taehyung segurava o telefone em uma mão, e o pedaço de papel em outra; algo, lá no fundo ainda o incomodava.

mas, o que poderia dar errado?

estaria se beneficiando e beneficiando o garoto, seja lá quem for.

isso era o que ele pensava.

quando se deu conta, já estava com o telefone chamando, o quão ridículo, mas não tinha mais como voltar atrás, assim que ouviu uma voz feminina.

- alô?

- eu aceito sua proposta. apenas quero que me diga quem vou ajudar. - falou num disparo, sentindo alívio ao terminar.

- min yoongi, e creio que não vai ser uma ajuda, vou estar te pagando para isso.

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