Capítulo 4

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— E esse? — perguntou a Talita mostrando um vestido longo azul-marinho

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— E esse? — perguntou a Talita mostrando um vestido longo azul-marinho. Não muito bonito.

— Não gosto de vestidos longos — falo olhando um vestido branco simples.

— Esse é lindo. Com seus olhos azuis bebê e seus cabelos pretos, você vai ficar parecendo um anjo — elogiou a Talita sorrindo. Acabo ficando sem graça. 

— Obrigada. — Agradeço, escolhendo outros vestidos.

— Você gosta de short? — ela perguntou quando chegamos na seção de jeans.

— São confortáveis.

— Ótimo. — ela diz alegre escolher roupas para mim. — Não gosto muito de fazer compras para mim. Mas estou amando ajuda você.

— O.k. — eu digo sorrindo. Ela seria uma boa amiga.

Passamos mais algumas horas andando de loja em loja para comprar algo que ela achava que eu precisava. Foi divertido. É ótimo poder conversar com alguém sem esperar nada em troca. Nunca fui uma pessoa muito social, sou a mais solitária do sentido da palavra.

— Precisamos de uma pausa e você está gostando dos sapatos? — ela perguntou apontando para meu All Star.

— Sim. Amo. — eu digo concordado.

— Rebeca! — chamou a Talita quando uma garota loira baixinha veio em nossa direção. Ela estava sorrindo.

— Oi! E quem é você? — ela perguntou me olhando.

— Essa é Angel, companheira do meu pai — falou a Talita apontando para mim. — E Angel, essa é Rebeca, a irmã Logan. E também uma justiceira.

— Ah a garota que estava em coma. Como é estar em coma? — ela me pergunta passando a mão na barriga. Ela estava grávida? Talvez.

— Não sei. Não me lembro — eu falo sinceramente.

— Gostei de você. Vamos comer, estou com muita fome — ela diz apontando para o restaurante que está no outro lado da rua.

— Então, como é o Dominic? — ela perguntou cortando sua omelete.

— No pouco tempo que eu estiver com ele. Não foi nada legal. Ele me mordeu, gritou, foi grosso e ainda virou um lobo. Ah... ele está doido para eu fugir, assim ele pode me perseguir, é seu hobby nas horas vagas. — digo comendo minha fatia de chocolate. Não ligo se é de manhã. Não tem hora para comer chocolate.

— Parecer legal — falou a Rebeca sorrindo. Com certeza ela é a doidinha da família.

— Ele é um ogro — eu digo quase derretendo quando senti o gosto do chocolate na minha boca.

— Então o que você fazia da vida? — perguntou a Talita.

— Eu trabalhava em um supermercado.

— E? — Insistiu a Rebeca.

Uma Lua NovaWhere stories live. Discover now