Capítulo Único

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- Continua. Isso... assim.

Sam viu Cait deixar escapar um gemido baixo, com a cabeça pousada em seu colo e os olhos fechados com força. Aquilo lhe parecia estranhamente familiar, era como se estivesse em dois lugares ao mesmo tempo, de joelhos e segurando o rosto da esposa e ao mesmo tempo com a cabeça entre as pernas dela. Mas seu cabelo estava diferente, em um tom de loiro escuro e curto, não ruivo, encaracolado e comprido. 

Não conseguia tirar os olhos do corpo dela, a pele branca e macia, os seios cheios e com os mamilos enrijecidos, a barriga arredondada que guardava em segurança seu segundo filho...saber que o corpo dela estava mudando por algo que ele havia feito, deixava Sam mais e mais envaidecido, saber que todos olhariam para ela e saberiam que Cait era sua, o deixava desconfortável de ainda estar vestindo sua cueca boxer.

Deixou que suas mãos passeassem pelo pescoço, ombros e seios de Caitriona, apertando os mamilos dela entre os dedos e viu quando ela arqueou as costas e agarrou a cabeça entre suas pernas, movendo os quadris contra o rosto que Sam achava ser o seu e ouviu os gemidos que ele conhecia tão bem e eram capaz de lhe fazer gozar de imediato. Ouvir os sons que ela fazia quando lhe dava prazer e o fato de ser ele a proporcionar tamanha sensação, tirava-lhe a consciência do mundo ao redor e tudo o que queria era fazê-la gemer mais e mais.

Viu o par de mãos grandes agarrar os quadris de sua esposa e ouviu a língua ávida percorrendo cada pedacinho quente e úmido da vagina dela. Sempre quis ter mais de um de si para estar e prestar atenção a cada centímetro do corpo de Cait, bem, pensava finalmente ser capaz disso até que viu de quem era o rosto entre as pernas dela quando ergueu-se lambendo os lábios.

- Você tinha razão, ela é deliciosa. - Sam viu Alexander Skarsgard dizer enquanto beijava a coxa esquerda - e trêmula - dela e ouviu-a sorrir.
- Espere para ver o quanto é delicioso estar dentro dela e a sentir pulsando forte ao redor do seu pau se a fizer gozar. - Ele se ouviu dizer isso e não podia acreditar que aquilo havia saído de sua boca.
- Eu mal posso esperar... - Alex sussurrou com a boca quase encostada a dela, erguendo as pernas dela para se cruzarem nas costas dele e a penetrou devagar, fazendo Caitriona arquear as costas novamente.
- Está bom o suficiente, darling?
- Es... - Cait não formar nenhuma palavra compreensível, só conseguia gemer alto e arranhar as costas dele, puxá-lo pelo quadril para ir mais fundo... 

Sam queria arrancar ele de cima e de dentro dela, cortar-lhe a garganta e o pau, mutilar o corpo morto do homem que gemia livremente invadindo a vagina de sua mulher, que tocava o corpo dela, que achava que podia passar a mão sobre a barriga dela mas ao contrário disso, se ouviu dizer com a voz embargada de tesão: 

- Mais rápido e com força. Ela gosta com força, vamos! Continue!

Os gemidos dela encheram o quarto quando ele redobrou a velocidade e a força com que a penetrava, Cait deixando escapar o nome do outro entre soluços, erguendo os joelhos para dar-lhe mais acesso.


Sam acordou com um coice, sentando na cama como se tivesse recebido um balde de água fria no rosto e procurando qualquer vestígio de outra pessoa no quarto, ainda era madrugada, a janela do quarto um pouco aberta deixando o ar frio entrar, o outono escocês estava sendo tão gélido quanto o inverno, sentiu seu corpo nu e gelado, nenhum cobertor lhe aquecendo, em seu pesadelo - jamais chamaria aquilo de sonho - provavelmente havia se remexido demais. Caitriona estava ao seu lado, dormindo tranquila em sua lingerie de renda, tudo o que vinha usando para dormir era uma calcinha e um sutiã e sempre deixava a janela do quarto entreaberta mesmo que lá fora estivesse frio, a gravidez fazia isso com ela, havia sido assim com a gravidez da Chrissie, sempre se queixava de calor, principalmente na hora de dormir.

1 ano e 6 mesesOnde histórias criam vida. Descubra agora