Poluição ambiental

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FILOSOFIA AMBIENTAL

De CHIEVATO LERINI

CAPÍTULO I:

POLUIÇÃO AMBIENTAL

SECÇÃO PRIMEIRA: POLUIÇÕES

A POLUIÇÃO SONORA: O homem precisa dormir, em média, oito horas por dia para possuir um dos fatores para a construção da nossa saúde física e mental, isto é, fatores que resultam: fortalecem o sistema imunológico, o que diminui o números de doenças adquiridas, a força das doenças adquiridas e o tempo de incumbência das doenças adquiridas. Uma boa dormida deixa a concentração natural em suas ações, assim, o homem possui o seu potencial para o ato máximo, o concentrar, que eleva a percepção do mundo externo ao eu e, assim, a compreensão dele. Segundo a ciência, o homem que dorme bem possui um menor risco de tornar-se melancólico. O homem que dorme mal também torna-se mal-humorado, iracundo, impaciente, pois para ele o tempo precisa passar rapidamente para poder ir dormir, ademais, o mal humor, a ira e a impaciência afetam a relação interpessoal que por sua vez afeta novamente a saúde mental, um nítido efeito cascata, afetando, de uma maneira mais ou menos mediata, o "setor" financeiro do indivíduo. A noite sobremaneira explícita dá ao indivíduo no dia seguinte um esgotamento físico visível, que é expostos nos seus movimentos mais triviais, gritada nos olhos, banhada por um roxo lunar, os óculos são a máscara dos olhos. Acredito, também, ser capaz essa condição de trazer-nos constipação, visto a relação melancolia (ou apatia) – constipação; creio que há constipação – melancolia (ou apatia). Visto que uma condição leva a outra, e esta segunda à terceira etc; além do fato de muitas morbidades que possivelmente ainda não foram detectadas; talvez, como a saúde sexual, que afeta o funcionamento da psique. Conseguimos um pequeno panorama, com um pouco do empírico e um pouco do metafísico, do estrago que faz uma insônia ao ser humano, e isso é caso de saúde pública e, de uma maneira direta e, também, indireta, de política.

A poluição sonora, obviamente, não diz respeito tão-somente ao período noturno; da mesma forma, a insônia não corresponde apenas à poluição sonora; no entanto, o grau de maior efeito é justamente o do que acontece à noite, ou seja, os maiores malefícios da poluição sonora são aqueles que afetam o sono do homem. Uma das mais importantes causas da insônia é justamente a poluição sonora, e a forma mais explícita de sua exposição, sendo esta muitas vezes com a possibilidade de ser eliminada, direta ou indiretamente, principalmente pelo poder dos homens que estão acima dos homens, àqueles de cujas leis são-lhes, ou deveriam ser, mais íntimas que o comum e os dedos têm uma notável observação, esse princípio de discussão será abordado com melhor forma em um outro momento. Mas o comum também tem poder, e, é óbvio, a filosofia, e com a filosofia, auxilia, quer dizer, é ferramenta para diminuir ou eliminar, perene ou efêmero, parcial ou inteiramente, uma das muitas gangrenas da sociedade. É um maldito tipo de ergotismo. Não basta só o emplastro, temos que amputá-la.

Fora revelado uma grande gravidade do problema, que desenvolveu no nosso cotidiano, parece-nos aderente, e achamos normal uma anomalia. Segundo o ditado latino "Somnus frater mortis est" (O sono é o irmão da morte), mas podemos dizer "insomnia soror morbi" (A insônia é a irmã da doença). Não devemos tratar tal caso como uma banalidade, chamando o produto de quinquilharia.

Não posso esquecer dos adendos: a poluição sonora no período não-noite. A poluição sonora pode atingir, a priori, pessoas saudáveis e não saudáveis. As pessoas saudáveis (creio que não haja pessoas totalmente saudáveis, psicologicamente ou fisicamente, mas essa proposição corresponde aos indivíduos saudáveis visivelmente, ou seja, aparência, estética) podem adoecer por razão da poluição sonora, os já acometidos por alguma enfermidade, ou adquirem novas doenças, ou agravam aquelas que possuem, ou ocorrem os dois efeitos. Embora tal argumentação não passa de possibilidades, não se nega que ela (a poluição sonora), por menor que seja, sempre afeta o movimento do homem, e, amiúde, negativamente, ou seja, tende à doença; assim como fumar não necessariamente leva o usuário do objeto a desenvolver em si um câncer, mas originam certos males, que prejudicam a saúde, e é tendência para este. Quer dizer, pessoas calmas tornam-se nervosas, e iracundas, mais exasperadas. Quem não conhece essa fonte? E o seu efeito? O estresse! O estresse desencadeia outra série de malefícios, além dos que adquirimos da mesma genealogia. Falar sobre a violência que acende por ela parece-me redundante, a ponto de, creio, não cumprir muito aprofundamento. É assaz comum ouvirmos: "Violência gera violência!"; eu digo: "Estresse gera estresse!". Por exemplo, imaginemos um chefe de uma empresa qualquer que, por que está estressado, descarrega os seus nervos em seus empregados; talvez diga-se que ouve uma catarse do chefe, que, então, se sente mais aliviado, mas o espirito do seu estresse ganhou novos adeptos, com o perigo de ser derramado no seu superior, pois um emprego é humanamente importante, e esse se juntou a outros que residiam no homem, e aguardam os que residirão nele. Ademais, o estresse pode chegar a tal ponto que leva o homem para a fronteira da, com base no senso comum, loucura, podendo ultrapassá-la ou apenas adorá-la. Ao refletirmos sobre a violência, não podemos dizer que todo homem impactado pelo estresse age, em um certo momento, para desferir golpes à mão, à faca, ou o uso de uma arma de fogo, ou mesmo com exprobrações, eliminando ou estragando a vida de um outro homem, ou que o estresse em si é o responsável por tal selvageria, como se o caráter do indivíduo devesse ser anulado de julgamento, mais muito atiça tais seres, assim como qualquer homem, pois quem nunca teve uma raiva tenaz e muito ansiou por uma vingança? Mas, aos seres que procedem assim, cuja conduta, muitas vezes, faz prejudicar ao autor, eleva-se o contrário da ética, e contamina o nosso modo de viver. Quero dizer, o homem que expõe a fúria com palavras ásperas e atos violentos ameaça a vida dos outros e a própria vida, pois é responsável pela doença psíquica dos seus "semelhantes" e, por assim ser, as doenças físicas também, dada as relações mental-material; como podemos encontrar na literatura a relação do estresse com refluxo gastresofágico, constipação, diarreia etc, além dos transtornos psicológicos, que inundam os compêndios de psiquiatria. Ora, mas a ocorrência de um assassinato não seria uma outra consequência? A loucura, uma outra? Talvez a esquizofrenia, não diretamente, ou outra demência. O assassinato acontece por ação do detraído ou reação do primeiro injuriado, é óbvio Mors certa, hora incerta, mas diminuir uma tragédia é-me inteligente, assim como também é inteligente elevarmos a saúde do geral.

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⏰ Last updated: Nov 06, 2017 ⏰

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