Agora, este meu cálice, segredo;
Quem escuta a cabeça de Orfeu,
Faminto poeta, teu verso morreu
Na folha da memória diante ao medoO vinho do qual toma é um veneno,
Ninguém se importa amar tão livremente,
Pois a cobra circunda e me condeno
A tomar as decisões mais duramente.Como a vela se apaga, o tempo rege,
Reflito ao deparar o crânio velho
E, busquei tal amor que te protegeAssim como a abelha produz mel,
Meu sem doce ficou - e te revelo
Minha vida; um caminho sem o céu.
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Brumas de Vinho
PoetryNa bruma do anoitecer // A lua convida os amantes // Assim declama Rosier // Amor nunca visto antes // O vinho pra embebecer // Com mil prazeres bacantes // Descobrir como viver // Tais momentos cintilantes (*) Minha coletânea de versos. Seja...