🌸20🌸

6.6K 733 1.9K
                                    

Qualquer erro me avisem, pode ter passado despercebido durante a revisão do capítulo. Obrigada.

"No we're not friends"

•Scorpius

O Albus ficou estático ao ouvir a voz do Jeff. Eu respirei fundo tentando controlar minha raiva.
Eu sabia o que tinha acontecido na noite que o Albus teve a crise, sabia  quem vinha vendendo essas coisas para ele.

Mas o Jeff nos olhar com a cara limpa e ainda sorrir para o Albus como se nada houvesse acontecido, me deixava puto.

- Não vai cumprimentar um velho amigo, capitão Potter? - ele sorri desleixado e estende a mão.

- Jeff - o Albus acena com a cabeça e ignora a mão dele.

- Se precisar de algo pra encarar esse dia - aponta para a mochila - Me procura - vira as costas para andar.

- Qual o seu problema? - grito e ele para onde estava.

- Oi? - me olha como se não estivesse entendendo.

- O Albus quase morreu e está em tratamento - falo sério - E você quer que ele use essas merdas?!

- Malfoy - o Albus segura em meu braço.

- Calma ai, bonitinho - ele sorriu - Ele está vivo, não está? E quem entendeu dessa forma foi você. Tem prova que eu ofereci algo pra ele?

- Filho da puta! - falo irritado e a Amy me segura.

- É bom manter seu pau dentro da boca do seu namorado, Albus - ele comenta - Ele é mais bonitinho quando está calado - me olha enojado e sai andando.

- Eu vou quebrar aquele idiota - o Albus solta meu braço, mas a Lily se coloca na frente dele.

- Vamos ignorá-lo - ela pede - Você não pode se meter em problemas - ela encara o Albus.

Escutamos a Lily e resolvemos não comprar briga com o Jeff.
Deixamos ela na sala dela e fomos até a nossa aula de química.

- Bem vindo de volta, senhor Potter - o professor o cumprimenta.

- Obrigado, professor Dustin - ele sorri.

Sentei em meu lugar e a Amy sentou na banca de trás. O Albus nos seguiu e sentou ao meu lado.
Nesse momento pude ouvir alguém murmurar “viadinho drogado" e outras pessoas rirem como se aquilo fosse a coisa mais engraçada do mundo.

O Potter apenas aperta em minha mão e murmura “tudo bem. Esquece isso" E depois sorri sem mostrar os dentes.

Ele estava tentando ser forte, mas eu via o quanto aqueles comentários o machucavam. Sei o quanto foi difícil para ele voltar ao colégio.

[...]

O dia foi uma completa chatice, as pessoas comentavam sobre o assunto e algumas chegavam a perguntar como era a experiência de “quase morrer".

Isso me irritava de uma forma absurda, mas ele estava levando tudo aquilo numa calma extrema.

- Ei - senta a minha frente na hora do almoço no colégio - Fica tranquilo. Está tudo bem.

- Eu não sei como você consegue - o olho estupefato.

- Eu apenas não escuto - ele mostra o fone - Quando as pessoas vem falar comigo, geralmente estou com eles.

- Adorei a ideia - sorri.

- Quer dividir? - ele me olha sorrindo.

- Quero - suspiro e sorrio para ele.

NEIGHBOURS (Scorbus)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang