[013] • joey

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Eu pago e saímos da lanchonete, eu não tinha tido nenhuma intenção de machucá-la ou fazê-la chorar, eu só queria, sei lá, começar um assunto mais profundo com ela, ela me parecia alguém que gostasse de profundezas e coisas similares, ela mostrava maturidade e eu realmente queria poder não ter machucado-a

— Vamos baixinha? - falo entendendo a mão e ela segura

— vamos

— desculpa, eu não queria te fazer chorar - falo tímido

— tudo bem, desculpa por sempre ser tão grossa com você, é que tá no meu sangue - fala sorrindo de lado

— Se quiser conversar, tudo bem - falo sorrindo

— agora eu só quero ver uma paisagem bonita e escutar uma boa música - suspira

— já sei onde a gente pode ir - sorrio - só vamos passar lá em casa primeiro

— Ok

(...)

— Eu juro que se você não me falar aonde nós estamos indo, eu vou te matar - ela fala e o riu

— cala a boquinha

— eu te odeio muito

— dizem que todo o ódio que alguém sente pela outra se transforma em uma foda selvagem na cama - falo e vejo-a corar e bater repentinas vezes no meu braço

— mano, aonde você viu isso?

— um livro - doou os ombros

— você sabe ler? - pergunta fingindo surpresa

— Senti falta da suas grosserias, você estava sendo muito fofa comigo

— Tava sendo difícil, não gosto de fingir nada - diz com tom de brincadeira

— você é ridícula - falo dando um tapa de leve no braço sem me desconcentrar da estrada

— já tá dando o por do sol, pode ir mais rápido?

— já estamos chegando, relaxa neném

— não me chama de neném, bebê - ela fala rindo

— Eu me sinto um Deus grego quando eu te faço rir - ela sorri

— sinta-se especial, eu não sou muito aberta para novas amizades

— Eu fico feliz que sejamos amigos

seu merda, você não quer ser amigo dela, por que eu falei amigo? Eu quero ser mais que amigo dela, eu não quero também ser o melhor amigo, eu quero ser algo especial pra ela

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𝐒𝐓𝐔𝐏𝐈𝐃 𝐁𝐎𝐘, joey birlemOnde histórias criam vida. Descubra agora