Capítulo 5 Katherine

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Nathy


Olhei para George e ele não disse uma única palavra, e respirei fundo, aquilo era no mínimo desconcertante.

- Eu estava...

- Desculpe-me por chamar tão tarde e no seu momento de folga, eu já ia bater quando você abriu a porta, Katherine quer vê-la, está com medo de que tenha ido embora, não entendi o que ela vê em você... - George se pôs a andar e eu o segui, não saberia dizer se ele tinha ou não ouvido, decidi então rebater a provocação e evitar o assunto.

- Simpatia, doçura e afeto. Coisas que talvez ela não esteja acostumada...

- Está sendo irônica? - ele cofiou o bigode.

- Longe de mim tal coisa, ser irônica com um patrão tão agradável - ele parou na frente só quarto e me olhou, e mantive ou tentei manter toda a inocência que meu olhar permitia.

Entramos no quarto da pequena, que abriu um sorriso imenso e alegrou o meu coração de tal forma que não sei como comparar com outro acontecimento.

- Achei que tinha ido embora, Natália, pensei que não quisesse me dar aula amanhã. Você poderia ter me desistido.

- Não meu bem, estou muito ansiosa, já separei todo o nosso material.

- Obrigada Natália, sei que você deu a ideia da festa para o papai, e os doces e os brinquedos e tudo. Hoje foi um dia tão bom quanto o dia que meu pai me deu minha estrela - ela apontou para uma estrela dourada pregada na parede.

- Que estrela linda - esperei que houvesse uma explicação, mas o silêncio dominou o quarto - Não se preocupe eu gosto de você, olhe para mim e me diga que não sabe?

Ela riu e eu me apaixonei novamente por aquela menina tão pequena e solitária.

- Eu sei, eu gosto de você Natália, eu senti algo aqui quando eu te vi - ela colocou as duas mãos sobre o peito.

- Eu também senti. Seremos grandes amigas, eu não irei embora nunca.

- Eu fico muito feliz.

Não conseguia olhar para Katherine e não ver minha filha, meu coração a acolheu, independente de tudo eu faria qualquer coisa por aquela menina, passei a entender a partir dali o amor de mães adotivas, aquilo era algo muito forte e especial, por mais que fosse difícil explicar.

George fez sinal para eu deixar o quarto, e me seguiu quando eu saí.

- Eu queria dar o mundo à minha filha... - ele parecia falar com ele mesmo.

O viúvo inglês *Degustação*Onde histórias criam vida. Descubra agora