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Oi mãe, cadê meu pai?
Ele está no banho filho! Porque, o que houve?
Nada mãe, só quero conversar com ele.
Hum, sei, olha lá em meu filho.
Está tudo bem mãe! Te amo.
Também te amo meu filho.
Avisa o papai que estou no meu quarto, quando ele acabar pede pra ele subir que estou esperando.
Tá bom, mas isso não está me cheirando nada bem.
Já disse mãe, está tudo bem!!!
Ok então. Já vou por a mesa do jantar.

Toque, toque!!!
Oi pai, pode entrar.
Me diz filho, o que quer falar comigo?
Comece o senhor.
Tá bom, sabe filho, o pai está abrindo uma fábrica.
Henry: Sei.
Pai: quero que fique responsável por ela. Tudo bem?
Henry: sem problema pai, seria um prazer poder fazer parte dos seu negócios. Mas onde seria essa fábrica?
Lá na rua debaixo filho, aquele galpão onde vivia uns mortos de fome.
Como tem coragem de falar assim, pai?
Assim como Henry, não entendi?
Os mortos de fome. Pai, não é assim que trata as pessoas, o senhor está nessa posição hoje porque essas pessoas confiaram no senhor.
Tá bom, tá bom Henry, agora Me diz o que queria falar comigo.
Pai, é exatamente sobre o galpão. Quero que abra e os deixe viver em paz!
Como assim filho?
É isso mesmo, eu faço parte daquelas pessoas, eu as ajudo. Sabe as saidinhas nas sextas-feiras? É para ajudar os necessitados.
Então o senhor pode por favor reabrir aquele local?
Henry, você está ficando maluco? Eu não posso fazer isso! Já gastei muito dinheiro nesse investimento.
Pai, o senhor só pensa em dinheiro. Já parou pra pensar onde aquelas pessoas estão dormindo nesse momento?
Henry, chega, eu não vou discutir com você. Chega, eu não quero mas que toque nesse assunto.
Mas pai.
Chega, Henry já falei.

Me apaixonei pela garota erradaOnde histórias criam vida. Descubra agora