2 |KIDS|

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Harry told me that
He hit me and it felt like a kiss
Harry brought me back
Reminded me of when we were kids
With his ultraviolence

Lana foi embora logo após dizer que amava Harry.
Ele ficou satisfeito em ouvir aquelas três palavras..
Palavras que o mesmo não conseguia dizer.

Harry era um filho da puta egoísta.

Ele ficou acordado a maior parte da noite pensando no que poderia fazer com a menina e quando finalmente dormiu, os seus sonhos foram os mais perversos possíveis. Ele batia em Lana, a fodia, fazia ela chorar, fodia de novo e pedia para ela falar que o amava, era o que ele fazia.

Ele sentia falta do corpo de Lana.

A forma como ele segurava os cabelos sedosos da loira, fazia seu corpo ascender uma chama que ela obviamente precisaria apagar.
Se Harry estivesse morrendo aqui, agora, nesse exato momento, ele iria pedir para que Lana dissesse que o amava até a morte ocupar seu corpo vazio.

Naquela manhã, o homem acordou incrivelmente cedo, ele queria aproveitar o tempo com sua amada.
Em um pulo o moreno vai para o banheiro e toma um banho rápido, logo após caminha até uma de suas malas e tira uma blusa preta e uma calça da mesma cor.

Quando o moreno apareceu na cozinha foi recebido pela surpresa estampada no rosto de sua mãe.

-O que faz acordado tão cedo? - A mulher pergunta e logo da uma forte abraço matinal no filho.

-Quero aproveitar o dia.- diz com desdém enquanto coloca chá de camomila em uma xícara.

Anne logo notou que Harry estava querendo aproveitar seu dia, com Lana.
Mas a mulher não falou nada, para ela Harry tinha que aproveitar mesmo.

Sem se despedir o homem sai da casa e caminha até a tão odiada residência de Lana. O mesmo pega as chaves que a menina lhe dera antes de ele ir embora e abre a porta.

Ele já podia sentir o cheiro de morango que provinha dela.

Rapidamente o moreno sobe as escadas e caminha até o quarto da menina, logo avistando a mesma deitada na cama envolvida em uma camisola de cetim.

Harry viu um anjo.

O homem caminha até a beirada da cama de Lana e começa a acariciar os cabelos da mesma, após alguns segundos Harry começou a puxa-los fazendo com que a menina acordasse assustada. Ele não parou de puxar os cabelos loiros da sua menina.

Lana não dizia nada, apenas chorava.

De repente, Harry estava em cima da loira e sua mãos começaram a apertar o rosto frágil da mesma. Beliscões eram depositados nas bochechas da menina, arranhões em sua testa e puxões nas orelhas.

Harry estava se sentindo vivo novamente.

Suas mãos voam pelo corpo frágil de sua amada fazendo com que apertões sejam depositados desde os seios, até as coxas da mesma.

-Vá se arrumas, baby. - diz com um sorriso de lado, como se não tivesse feito nada.

-Por que? - Lana questiona com a voz chorosa.

ULTRAVIOLENCE Where stories live. Discover now