vinte três

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[vinte três] "olá para você também, mãe"

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Pov. Liam

Depois de irmos até a casa de Theo e após uma grande discussão sobre quem iria dirigir até a casa do meus pais, para irmos buscar as minhas roupas, o idiota acaba cedendo e me deixando guiar, não se esquecendo de se queixar com um "te odeio" ( e ainda acrescentou "espero que se lembre disso quando morrermos num acidente de carro por causa do seu talento inexistente para conduzir, nem sei como você passou no exame").

"Eu sou a pessoa mais burra do mundo!" O rapaz ao meu lado exclama, batendo com a mão na testa.

"OBRIGADO! Finalmente percebeu isso? Depois desses anos todos, tentando lhe convencer disso, você finalmente percebeu!"

"Cala boca estúpido." Ele resmunga e eu sei que também revira os olhos, mesmo sem estar a olhar para ele. "Eu estava dizendo que podíamos ter ido diretamente do hospital para a casa do seus pais."

"Yup, você é estúpido."

"Você também não se lembrou, idiota!"

Quando estamos quase a chegar ao nosso destino, Theo decide colocar uma das suas grandes patas na minha perna.

"Theo, estou dirigindo." Lembro-o

"Oh. Então isso... Te desconcentra?" Ele pergunta lentamente, deslizando a sua mão para cima e para baixo.

"NÃO. O QUÊ? Claro que não." Me apresso a responder, sem desviar o olhar da estrada.

"Então posso deixar minha mão aqui." O idiota conclui, sei que ele está sorrindo, mesmo não olhando para ele.

"Tira a mão daí, ou o nariz não será a única parte do seu corpo partida." Aviso, forçando um sorriso, e ele logo retira a mão.

Não muito tempo depois, estou estacionando o carro em frente a minha antiga casa. Esperem, aquilo é o meu carro?

Saio rapidamente do carro do Theo e corro até o meu.

"É O MEU CARRO!" Grito, assim que confirmo a dúvida, e abraço-me ao carro.

Quando olho para o carro do Theo, ele ainda está lá dentro. Caminho até lá e olho para ele, esperando que o mesmo saia. Ele abre a janela lentamente.

"Está esperando que eu abra a porta?" Resmungo, cruzando os braços contra o meu peito.

"Yes." Ele confirma e eu reviro os olhos. "Você é, obviamente, o homem dessa relação, então tem que abrir a porta para mim." O meu querido marido força um sorriso.

Bufo e acabo por lhe abrir a porta.

"Liam?" Alguém chama, atrás de mim.

Me viro para trás e a minha mãe está à porta, Sorrio, enquanto eu e Theo caminhamos até ele.

"Liza!" Ele exclama e abraça-a.

"Oh, Theo... Me chame por mãe." Ela pisca-lhe o olho. "Quer dizer, agora está casado com o meu filho, por isso, é como se fosse meu filho também." Ela sorri e eu reviro os olhos. "O que aconteceu com seu nariz, querido?"

"Olá para você também, mãe." Resmungo.

"Oh. Olá, Liam." A minha mãe cumprimenta, mas logo volta o seu olhar para o Theo de novo. "Entra, filho." Ela murmura, fazendo um gesto para o idiota entrar. É sério, mãe? Sério?

E o Theo entra, todo sorridente, como se estivesse a dizer: "eu disse que eles me adoram."

"Ele está cada vez mais lindo, filho." A minha mãe sussurra, quando o Theo já não consegue nos ouvir. "Quando estiver cansado dele, me avise." Ela pisca o olho, rindo, e entra em casa, seguindo o estúpido.

Marry You • Thiam version •Where stories live. Discover now