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Malia Hale

Jogo minha mala no chão e me jogo na cama tirando meu celular do bolso.

— Não acredito que irei fazer isso.. — resmungo.

Deixo o celular em cima da cômoda e pego minha roupa. Vou direto para o banheiro rapidamente.

(…)

“Você chegou ao seu destino.”

Depois de enrolar muito Derek, Peter, Isaac e Cora, chego no tal endereço. Você deve está falando que eu sou muito burra para ir sozinha, não é mesmo? E a verdade é que, sim. Eu sou burra.

Desligo o carro e saio do mesmo analisando o local. O endereço se encontrava um pouco distante de onde moro. Era em um bairro pouco movimentado.

— Isso vai dá merda.. — digo.

Coloco minhas mãos nos bolsos do moletom e começo a caminhar pelo bairro escuro. Meu celular vibra no bolso indicando que uma mensagem acabou de chegar.

“Vejo que você veio e ainda mais sozinha. Fez a decisão certa.” -Desconhecido

“Ok. Agora o que você quer?” -Me

“Está vendo uma casa no final da rua azul?” -Desconhecido

Olho para a direção e encontro a mesma. Uma casa abandonada em um bairro completamente abandonado. Ótimo!

“Vá até ela. Estarei te esperando, amor.” -Desconhecido

Bloqueio o celular o colando de volta no bolso. O clima começa a esfriar e aos poucos vejo uma fumaça sair de acordo com minha respiração.

Paro de frente a casa e olho atentamente. Como se fosse algo sobrenatural, a porta se abre indicando para que eu entre.

— Acharia legal se não fosse sinistro. — comento. — Essa é a hora que eu ligo para os Winchester? — solto uma risada baixa.

Balanço a cabeça, afastando aqueles pensamentos, e subo as escadas, que fazem um barulho insuportável, entrando no local. Olho em volta o vendo totalmente escuro.

— Já estou aqui, querido admirador maníaco secreto! — exclamo.

— Ótimo.

Quando estou prestes a me virar sinto algo bater na minha cabeça e tudo que eu vejo em seguida é a escuridão.

(…)

Acordo com uma dor forte na cabeça. Levanto meu olhar lentamente para tentar saber onde estava.

— Vejo que minha princesa acordou.

— Claro que acordei. É cego ou se faz? — falo tentando me soltar das amarras.

— Poupe as tentativas. Você não vai conseguir, Lia. — avisa.

Paro de me mexer e olho para imensa escuridão do local.

— Vai ser homem o suficiente para aparecer ou vai ficar de gracinha brincando de esconde-esconde? — pergunto.

Ouço sua risada e um calafrio passa pelo meu corpo. Uma luz é acessa no fim do, enorme, quarto e vejo uma silhueta se aproximando. Forço minha visão para ver quem quer que seja, mas isso não é necessário já que o mesmo entra no meu campo de visão.

— Adoro esse seu jeito rebelde de ser. Foi por isso que você me conquistou.

Arregalo meus olhos assim que o vejo.

— Olá, docinho. — sorri.

— Jackson? — engulo um seco.

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