Capitulo I

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- Esse novo sistema de prisão é uma bosta toda hora essas avaliações – dizia um guarda que levava uma maca – Ele vai morrer para que saber como está a saúde dele?

- Respeite esse homem – disse o outro guarda

- Ele é seu namoradinho é?

- Um soldado desertor, pode te matar com um lápis então acho bom você respeitar ou vai acabar nas valas da prisão

- Então vou manter meus lápis bem longe dele – disse sorrindo – como sabe disso?

- Está na ficha dele, mais de cinquenta mortes com faca em guerra ele até ganhou uma medalha cruzeiro do Sul.

- E como veio parar em uma prisão de segurança máxima?

- Disso eu não sei, mas após desertar foi acusado pelos assassinatos de guerra.

- E um idiota como pode perder um emprego nas forças armadas. - disse observando o homem desacordado – bem que eu podia matar ele agora sem nem fazer força.

- Conhece as regras, deixe que eu o levo para a sala do medico

- Pode levar quero ficar de boa vendo televisão

- Você é mesmo um idiota

- Vai toma no cu! Eu nem queria fica levando esses caras você que é o apaixonado pelos presos.

O outro homem ficou calado somente puxou a maca e levou para o corredor medico, abriu a porta de um ambulatório entrou com a maca e trancou a porta. Uma voz veio em seguida:

- Estava com alguém? - disse uma mulher que estava sentada em uma cadeira de plástico ela era branca com o rosto de asiática, era brasileira pois não tinha sotaque estrangeiro seus cabelos pretos se espalhavam pelos ombros era uma mulher nova não havia rugas em seu rosto.

- Sim senhora era um dos guardas

- Ele sabe de alguma coisa?

- Não, ele só me ajudou porque este homem era muito pesado

- E quem é este candidato?

- Capitão do exercito forças especiais, Enrique Macedo conhecido por comandar uma das tropas do Brasil na guerra Norte coreana matou mais de 100 pessoas alguns dizem que 50 ou mais foram a facadas era especialista em entrada de cativeiro, salvou inúmeras pessoas da morte e desertou no meio de uma missão.

- Na ficha explica o motivo?

- Não, somente diz que pelo no código penal militar ele foi condenado a morte por crimes de guerra.

- Está bem queremos ele, já sabe o que fazer- disse ela entregando uma mala ao guarda- o senhor Batista não gostou do ultimo que mandou

- Natan? ele era um dos caras mais fortes da cadeia.

- Perdemos milhões com a burrice dele, era para permanecer na cela, mas decidiu fugir.

- Ele sempre tentou fugir daqui, mas não achei que seria estupido.

- Quero que encontre uma mulher tão dura quanto este soldado.

- A ala feminina tem poucas mulheres, não é comum mesmo com a nova lei mandarem pessoas para esta prisão.

- Encontre a melhor candidata separe os outros três que já escolhi e junte com este homem vamos transferir todos na semana que vem.

- Cinco mortes em um dia não seriam muito suspeitas, alguém poderia desconfiar?

- Não me questione, deixe essa questão comigo eu sou a diretora desta pocilga ainda e eu mando e você obedece. – Disse ele em tom firme – E trate de me trazer uma mulher nova.

O Capitão começou a se mexer.

- Vamos com isso antes que ele acorde.

- Sim senhora.

O guarda abriu a porta e puxou a maca para fora.

A mulher continuou no ambulatório pegou o telefone e ligou para um de seus contatos.

- Senhor Batista encontraram o candidato perfeito.

Ele respondeu:

- Ótimo já encontrei os meus jogadores o torneio já tem cinco países inscritos vai ser uma batalha sanguinária vamos lucrar demais.

- Já tenho as autorizações para pegar os presos.

- ótimo e a candidata já foi escolhida?

- Ainda não.

- Você tem dois dias para me trazer uma mulher.

- Porque quer tanto uma mulher nessa competição?

- Não te devo explicações traga-me. – disse ele desligando o telefone.

A mulher ficou parada pensando se que aquilo era correto era apenas um jogo de milionários que gostavam de mortes brutais, mas nunca houve mulheres nas competições sempre as subjugavam era muito pesado ver os homens se matando imagina aquilo. Ela resolveu não pensar no jogo somente obedecer às ordens

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