Capítulo 13: Gore

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Notas Iniciais:

Finalmente ele chegou! O final!!! Obrigada a cada um de vocês por acompanhar essa história até o final! Eu espero que esse capítulo seja tudo o que vocês pediram!!! Eu estou extremamente satisfeita com ele e tive calafrios escrevendo a cena final!! Eu sei que pode não ser o que todos vocês estavam aguardando ou tendo esperanças, mas esse é o final que eu sempre imaginei. Eu pensei em muitos meios de mudar isso para agradar as pessoas, mas no final, eu permaneci fiel a mim mesma e estou muito feliz por ter feito isso.

Esse pode ser o fim de Omerta, mas esse certamente não é o fim da minha escrita!!! Esperem pelos meus próximos trabalhos e inscrevam-se na coleção àa qual pertence Omerta! Haverá mais surpresas por vir!

Notas das Tradutoras:

@gold_on_ice: Devo confessar que essa tradução começou como uma "brincadeira", no sentido de que, todo mundo falava no grupo o quanto Omerta era uma história tensa e que havia gerado vários desconfortos. Eu resolvi ler só pra "ver qual era" e, de alguma forma, acabei caindo por essa história e um dia soltei no grupo que até arriscaria a traduzir e apareceu a Endria pra dividir essa carga comigo. Omerta é definitivamente meu guilty pleasure e cada capítulo que ficou sob a minha responsabilidade foi uma aventura particular, algumas vezes prazerosa, algumas vezes de fato desconfortável. No momento, a gente deixa vocês com essa história, mas quem sabe o que o futuro reserva, não é? Sweet Pandemonium está aí pra tentar a gente. ;) Por hora, é isso.

@JunoAlBoo: Chegamos ao final dessa sinistra toca do coelho que é Omerta! Eu e minha parceira estamos muito felizes por concluir a tradução desta história que mesmo com sua alta carga de sofrimento, nos fascinou a ponto de empregarmos nossos esforços para transcrevê-la em português, para que assim como nós, outras pessoas interessadas em histórias recheadas de drama, elementos obscuros e com uma narrativa viciante, pudessem ter acesso a esse trabalho tão marcante da @Kashoku. Preparados? Respirem fundo e boa leitura.


Yuuri havia se arrependido absolutamente de ter acordado. Sua cabeça latejava com uma dor pior que qualquer tipo de ressaca que ele já tivera. Alguém o atingira? Além disso, havia seus músculos doloridos e picados de agulhas imaginárias. Gemendo, ele conseguiu de alguma forma abrir seus olhos para uma fraca luz. Tudo estava embaçado, pois seus óculos foram perdidos no caos na casa. Lentamente e dolorosamente, ele levantou a cabeça e não viu nada além de vazias paredes acinzentadas. Quando moveu uma mão para sua testa, houve um alto zumbido metálico. Suas mãos estavam amarradas e presas à parede. O grilhão em torno de seu gesso estava dolorosamente apertado.

Com um gemido, Yuuri finalmente olhou ao redor e encontrou uma figura caída sobre uma cadeira no centro do quarto. O cabelo prateado em cascata em torno do rosto era inconfundível. Ele não estava se movendo. "V-Viktor?" a voz de Yuuri era áspera e estridente, como se ele tivesse gritado por horas. Viktor não se moveu.

O maxilar de Yuuri começou a tremer e ele aproximou seus joelhos do peito, abraçando-os com força a fim de conseguir um pouco de calor. Ele não percebeu de primeira o quão terrivelmente frio estava o ar. Provavelmente aquilo era proposital. O que iria acontecer com ele? Ele seria torturado? Morto? Transformado em escravo sexual dessa nova organização mafiosa? Enterrando a cabeça entre os joelhos, ele tentou chorar, mas não aconteceu nada. Nada de lágrimas ou soluços, apenas solidão. Pelo menos se ele tivesse morrido em São Petersburgo, seu corpo poderia aparecer em algum lugar eventualmente. Algum conforto finalmente poderia ser concedido à sua família. Agora? Ele provavelmente acabaria enterrado numa cova nunca localizada.

A porta abriu com um rangido alto, uma rajada de luz preenchendo o lugar até a porta ser fechada atrás dos intrusos. Eles estavam todos vestidos de preto e mangas enroladas nos cotovelos. Yuuri pensou que poderia ser o mesmo homem que ele tinha visto na casa, mas estava difícil de ver sem seus óculos e com a luz fraca. O homem não pareceu se importar em dar qualquer tipo de atenção a Yuuri, cuidadosamente circundando a forma inconsciente de Viktor. Ele fez uma pausa atrás de Viktor e segurava algo invisível nas mãos. Estas se moveram sobre a cabeça do russo e de repente a puxaram para trás. O homem estava sufocando-o. Yuuri ofegou e o corpo de Viktor finalmente começou a se debater em pânico pela falta de ar. O homem parou.

Omerta - A Lei do Mais ForteWhere stories live. Discover now