Capítulo 18 : Trágedia

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     Eu estava muito nervoso,em alguns minutos eu iria estar cara a cara com a mãe de Felipe. Ela queria me ver,oque me deixou bastante inquieto por três dias, Felipe tantou fazer a mãe falar oque queria comigo,mas ela não disse. Eu podia esperar qualquer coisa vindo dessa mulher.
     Eu estava no pequeno café da cidade, um lugar muito frequentado,isso me deixou mais calmo. Mas não totalmente. Quando ela atravessou a porta com um sorriso nos lábios minha espinha gelou.

— Olá querido. — Ela se sentou.

— Oi senhora Brenda. — Eu falei gaguejando,isso ia ser um mico.

— Que lugarzinho em. — Ela olhou examinando o local com uma cara de nojo.

— O que você quer comigo?

— Bem direto você.

— É eu sou. — Cruzei os braços.

— Eu não gosto de você,não entendo o porque meu filho veio olhar para você,mas eu não posso deixar ele continuar te enganando dessa forma.

— Do que a senhora está falando? — Ela sorriu,eu queria arrancar aquele sorriso da cara dela.

— Meu filho te trai. — Eu esperava tudo,menos que ela mentisse para mim inventando histórias sobre o filho dela.

— O que a senhora ganha querendo atrapalhar a minha vida? Eu não tenho culpa que seu filho se apaixonou por mim,e eu amo ele. — Eu estava tentando ser forte.

— Tudo isso é muito bonito tão tocante,mas eu vim aqui para derrubar você dessa nuvem que você vive. — Ela abriu a bolsa dela e tirou um envelope amarelo. — Eu espero que depois disso você tome providências. — Ela colocou o envelope na mesa e se levantou.

— O que é isso?

— Você vai ver,agora eu preciso ir diferente de você eu tenho uma vida muito cheia. — Ela colocou seu óculos e foi embora. Não suporto ela.

     Peguei o envelope e o abri. Dentro tinha fotos,muitas fotos,e quando eu olhei para eles eu queria de qualquer jeito que fosse montagens. Felipe estava com um garoto, eles se beijavam,tinha uma que Felipe estava de mãos dadas com ele, e oque me deixou pior foi ver fotos de Felipe e esse garoto em momentos intimos. Eu queria sumir,queria que alguém me falasse que tudo era mentira. Era como um déjà-vu.
     Eu não ia chorar,não aqui. Me levantei por sorte um taxi estava parado na frente do café.

— O senhor pode me levar?

— Claro garoto entra ai.

      A imagem daquelas fotos estavam na minha cabeça toda vez que eu fechava os olhos elas voltavam. E se tudo fosse verdade? Porque Felipe fez isso comigo, como ele pode ter brincado comigo como se eu fosse um fantoche pra ele.

— Ei garoto já chegamos. — O motorista me trouxe de volta a realidade. O paguei e desci. Eu estava na frente do edifício onde Felipe morava, meu peito doía tanto. Na recepção estava o senhor Vagner.

— Oi Jovem Ewerton, veio ver Felipe?

     Olhei para ele e subi no elevador,sei que fui mal educado mas não tenho tempo, o quanto antes eu resolvesse essa história mais cedo eu teria paz.
      Bati na porta e Felipe atendeu com aquele sorriso que me tirava o chão.

— Amor,o que faz aqui?

— Eu vim te ver. — Tentei parecer calmo.

— Entra,você falou com a minha mãe? O que ela te disse?

— Ela quis abrir meu olhos.

— Como assim? — Felipe estava com uma cara de confuso.

— Você pode me explicar isso? — Eu mostrei uma das fotos para ele,os olhos de Felipe lacrimejaram.

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