Capítulo 1 - Garoto Estúpido

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Bella Acordei em meios gritos que Donna espalhava pela casa toda

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Bella
Acordei em meios gritos que Donna espalhava pela casa toda.
-Vamos levantar já está na hora e não quero mais uma reclamação do professor novamente - diz puxando meu cobertor.
-Mãe... - resmungo.
-Nada de mãe vamos descer.
-Tudo bem já vou.
-Se você não estiver pronta dentro de alguns minutos eu volto aqui com um balde de água fria.
Sai do quarto deixando - me.
Resolvo levantar quando Donna diz está dito,não posso reverter nenhum dos seus fatores,afinal ela é minha mãe.
Levanto,com extrema dificuldade, sou uma dorminhica de carterinha, entre uma festa com amigos e uma longa noite de sono, fica difícil de escolher, mais adoro sair, só que dormir já tá no meu sangue.
Vou até o banheiro, escovo meus dentes e vou para a cozinha tomar café, de pijama mesmo,só espero que nenhum dos amigos de Aaron estejam por lá.
Desço a escada e vejo meu pai,Aaron e mamãe sentados a mesa.
-Bom dia!-digo e todos respondem em coro.
Aaron não está com uma cara muito boa, papai olha para ele tomando sua xícara de café.
-Não tão bom assim - responde Aaron servindo do suco que estava a mesa.
-O que houve?-pergunto passando manteiga na torrada.
-O que houve? Seu irmão, que não toma juízo.-diz meu pai indignado com a situação de Aaron.
-Aaron acho que deveria repensar, posso te ajudar caso precise.
Sempre ofereço ajuda a ele,mais ele recusa sempre que tocamos nesse assunto.
Estou no 2* ano do ensino médio, Aaron trancou a faculdade. A proposta do meu pai é leva lo com ele para a sua empresa, esse é o dilema daqui de casa.
-Você devia seguir o conselho da sua irmã - diz meu pai - quem sabe ela não coloca algo nessa sua cabeça.
-James  não fale assim - diz minha mãe - ele apenas precisa de um tempo para pensar.
Aqui em casa era assim,meu irmão era o quiridinho da minha mãe, e eu era do meu pai,nos não brigávamos por isso,muito pelo contrário brincávamos e fazíamos competições.
-Bom já vou indo - diz meu pai levantando da mesa,obviamente farto desse assunto.
-Você não vai a lugar algum - diz minha mãe - Você vai sentar e terminar seu café.
Diz batendo freneticamente os pés no chão com as mãos na cintura.
Meu pai olha pro meu irmão.
Aaron está prestes a rir bato em seu pé debaixo da mesa.
-Éh velho, não tem jeito - diz Aaron levantando seus braços.
Meu pai olha pra mim.
-Nem me olhe, Donna falou está dito,acho melhor não descordar-pisco em sua direção.
-Tudo bem!-responde sentando novamente na mesa.
Terminamos o café da manhã,conversamos e rimos de tudo,algumas ofertadas e olhares do meu pai pra Aaron mais  agradeço Donna por impedir que papai fosse aquela hora, foi um café da manhã agradável.
Levanto da mesa e vou até as escadas,quando subo o primeiro degrau,meu pai chama por mim.
-Peixinho,quer que eu te leve a escola?-pergunta chegando próximo.
Peixinho era um apelido carinhoso,uma vez perguntei por que desse apelido e ele me disse que adorava ficar em um lago próximo a nossa antiga casa.
-Não pai,você vai se atrasar, não estou pronta ainda.-Sorri agradecendo.
-Tudo bem,-diz beijando minha testa- Beijo família amo vocês.
Diz em tom alto para que todos possamos ouvir.
-Bom trabalho querido - diz minha mãe ajeitando a gravata do meu pai. Os dois se beijam carinhosamente.
Nunca acreditei no "amor verdadeiro",mais para os meus pais eu abro uma exceção, eles brigam,mais sempre estão um do lado do outro.
Subo as escadas com um imenso sorriso nos lábios.
Sigo até o final do corredor,meu quarto é a última porta da direita.
Entro no quarto,fecho a porta e encosto a minha cabeça na mesma.
Olho pra minha cama bagunçada.
Ela me olhando e eu olhando ela.
-Ah...Assim você não me deixa escolha - digo a mim mesma.
Seria uma desfeita, ela me oferecendo um mero convite e eu não aceitar.
-Tudo bem,mais uns minutinhos não vai fazer mal-digo

-Eu não acredito nisso ISABELLA - acordo em meios ao gritos- Você está atrasada.
-O que?-digo abrindo os olhos e olhando para o relógio - MEU DEUS MÃE EU TÔ ATRASADA.
-Foi isso que eu disse.
Era 6:30 e o sinal da escola batia as 7:00.
Levantei rapidamente e fui até o meu banheiro, antes disso escolhi uma roupa, camisa branca,calça jeans escura e tênis nos pés. Lavei meu rosto,não prendi meu cabelo porque levaria muito tempo para isso,resolvi deixa lo solto mesmo, escovo os dentes e saio do quarto.
Desço as escadas rapidamente e vou até a sala pegar minha mochila,saio apressada de casa,quando estou prestes a fechar a porta à minha mãe me chama.
-Seu celular -diz mostrando ele para mim.
Nessa mesma hora lembrei de alguns livro que tinha que pegar.
-Desculpas - pedi assim que passei por ela correndo.
Encontrei os livros, como estava muito apressada,nem os coloquei na mochila.
-Aaron está?-pergunto pegando o meu celular de suas mãos.
-Ele foi fazer as compras.
Poderia pedir carona para ele, já que está sempre em casa, mas por algum motivo hoje nada está cooperando ao meu favor.
-Tá então vou indo, te amo Donna - ela beija minha testa e em fim saio de casa.
Raramente chamavam minha mãe de mãe, sempre,ou quase sempre,chamava por seu nome.
Não é por um motivo específico,só gosto tanto do nome dela que acabo chamando por ele mesmo.
Minha escola era relativamente longe de casa,era umas 4 ou 5 quadras.
Caminho apressadamente pelas ruas praticamente vagas.
Califórnia  é um lugar vazio levando em conta que viemos de Nova York a alguns anos,meu pai trocou sua filial para Califórnia, desde então estamos aqui.
Enquanto caminho apressadamente pelas ruas,um vento sobe e meu cabelo começa a voar em direção do meu rosto,tapando a minha visão.
-Deveria ter preso você -resmungo.
Viro meu roto rapidamente contra o vento,já que minha mãos estão ocupada e quando percebo, esbarro em alguém, meus livros caem no chão e a pessoa não para nem para ajudar.
Eu deixaria quieto,e até pediria desculpa se fosse alguém mais velho ou algo parecido, mais não era,ele era jovem, e eu conhecia de algum lugar.
-Ei,babaca - digo indignada mais ele apenas olha para trás.
Droga!
Poderia ir atrás dele e acertar um soco em seu braço, já que seria o máximo que faria,mas estou muito atrasada para isso.
Junto meus livros rapidamente e sigo o meu caminho.

Chego na frente da escola e logo vejo Max parado me olhando sério.
-Mais uma vez?-pergunta cruzando os braços.
-Eu sei, me desculpa eu prometo que não vai mais acontecer novamente - digo "suplicando" seu perdão com um tom de ironia.
-Eu sei que isso vai acontecer mais vezes - diz soltando um sorriso no canto dos lábios - Bom vamos que eu te levo, qual será dessa vez?
-Bom agora é a sra. Singer acho mais apropriado o método...
-5?-pergunta.
-Não o 5 usei semana passada - digo negando com a cabeça.
-Ok... que tal o número...
-3 -digo.
-Perfeito.
Ele me direciona para a sala de aula,bato na porta e logo abro.
A sra . Singer me olha seria,o que não tiro nenhuma razão para isso.
-Mais uma vez?Já é a terceira vez essa semana - diz .
Ela tem toda a razão desse mundo de estar brava.
-Ela explicou o ocorrido - inicia Max com as mãos nas minhas costas- Não foi nada grave...
-Aconteceu algo?-pergunta preocupada.
-Não, o pior já passou.
Max tem a facilidade de mintir, sei que o que ele esta fazendo é extremamente errado.
-Tudo bem,-diz levantando da cadeira - Por favor entre e sente em seu lugar.
Sorrio para Max e ele pisca em minha direção, Obedeço a sra.Singer e vou até o meu lugar.

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