Seria possível duas almas pertencerem uma à outra e não se darem conta disso? E quando essas duas almas são dois melhores amigos que convivem juntos e estão sempre ali um para o outro? Mas, e se o mundo resolvesse colaborar trazendo ao bairro um nov...
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Sei que tenho muitas satisfações para dar e farei um post extra só para me explicar, sendo o capítulo 17. Porém, não leiam ele A MENOS que já tenham finalizado a fanfic, porque pode ou não conter spoilers.
PS: Os capítulos não estão tão grandes como imaginei 😩 PS ²: Essa nova versão tá bem diferente da primeira Ps³: Tentarei postar tudo hoje, mas, estou postando pelo celular e infeliz o Wattpad não pega do jeitinho organizado que faço no word, então vai demandar tempo. Mas prometo não enrolar mais.
Obrigada por não desistirem da fic! Desculpem qualquer erro e boa leitura!
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Bertha Jones
Uma pequena garoa cai contra o vidro do táxi e desliza por ele numa pequena dança, se juntando à outras pequenas gotículas de chuva e aumentando suavemente o seu tamanho até sumir do alcance da minha visão.
Do outro lado da janela, as pessoas se movimentam em passos rápidos, protegidos por suas capas e botas de chuva. Traje tão comum na cidade de Seattle, como biquínis fios-dentais nas praias brasileiras.
Conforme o carro anda, vejo a cidade movimentada sair aos poucos da minha visão e começarmos a entrar numa área mais reservada. – Nada muito no meio da floresta, mas também nada como no centro da cidade. Posso dizer que em um exato ponto neutro entre os dois.
O motorista para o carro e me fala o valor da viajem. Pego em minha bolsa a quantia necessária e o pago pela corrida. Ao sair do táxi, pego as minhas malas na traseira do carro – cujo o motorista não faz questão alguma em me ajudar – e com dificuldade, me desloco para a casa do meu pai.
— Uma garota bonita como você não devia estar carregando tanto peso. – Uma voz desconhecida por mim surge do nada.
Olho para a direção de onde vem e um menino que nunca vi na minha vida, me encara com um sorriso.
Ele tem a pele clara com algumas sardas no rosto. Sua cor de cabelo é um castanho puxado para o loiro em um corte hair-flip que destaca as maçãs do seu rosto. Sua boca é rosada em um perfeito formato de coração que agonia o meu peito de uma forma estranha. Seus olhos são completamente hipnotizantes e intensos, me deixando perdida em suas duas órbitas de favos de mel.
— Desculpe... O quê? – Questiono, meio deslumbrada e sem entender se ele está realmente falando comigo.
Olho para trás para saber se há alguém atrás de mim, mas não, estamos somente os dois na rua.