Eu te amo!

. Hope .

{ Música enquanto ler o Capitulo é: Lucky - Aurora. }

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Seus olhos fechados me deixava nervoso, o que estava acontecendo?Maxon se senta do meu lado.

"Cadê Sávio?"– perguntou.

"Foi pegar um café para mim."– digo me aconchegando na poltrona.

"Sabe que se algo de ruim acontecer, eu estarei aqui. Não só eu mais Sávio também!"

Sorrio.

"Querido, trouxe eu café."

Estendo a mão para pegar o café da mão de Sávio.

"Alec..."– falou a voz fraca e cansado.

Me levanto e vou até a cama onde ele estava deitado.

"Pai..."

"Quero te pedir uma coisa."

"Diga pai."– falo chorado.

Ele aperta os olhos.

"Eu não fui um bom pai para você. Te rejeitei por ser diferente... Mais quero te pedir desculpas..."

"Não precisa pedir desculpas... As pessoas erram, errar é humano! Quando você sair dessa cama de hospital poderemos seguir juntos e..."

"Eu não tenho mais tempo, sei que estou morrendo. Só tenho esse tempo para viver e te pedir minhas singelas desculpas. Meu filho! Tão crescido, vivemos tempos de mais longe. Me desculpe por..."

"Pai... Não... Pai!"

Ele torce fraco. Me sento sobre a cama e pego sua mão.

"Você é generoso. Ilumina tudo por onde passa. Forte, determinado. Você evoluiu. E como eu não vi isso? Estava afundado no meu próprio erro que era de te não aceitar. Eu te amo, Alec. Meu filho..."

"Pai..."

Ele fecha os olhos.

"Ele se foi... Meu pai se foi!"– digo chorando no desespero.

***

Eu me olhava no espelho.

"Ja estou acabando."– digo vendo o reflexo de Maxon

"Tudo bem."

Olho pra ele.

"Alec, você está bem?"

"Sim!... não!"– murmuro.

Dou uma risadinha.

"Se precisar estarei aqui."

"Obrigado Max."

"Se melhorar, está bem bonito."

"Essas roupas fúnebres sempre fazem isso com a gente."– digo olhando a minha.

Olho para ele do espelho.

"Deixa eu acertar sua gravata."

Me aproximo dele.

"Olha eu sempre estarei aqui quando você precisa."

Dou um abraço nele.

"Jennifer vai voltar pra Orlando, minha mãe vai voltar para Nova York e eu... Seguir minha vida com meu esposo."

"Ele pediu que te entregasse isso."

Ele me passa a carta junto com um anel.

"Maxon! Eu sinto muito por você também ter o perdido, sei que eram amigos."

"De certa forma eu ainda te tenho."

Ele sai do meu quarto, eu sinceramente não queria ler aquela carta, mais resolvo ler.

"Alec...não é uma tarefa facil ser um pai comum para um filho incomum. Eu não conseguir cumprir essa tarefa. E, por causa dos meus preconceitos, eu o desamparei. Sou atormentado por como as coisas poderiam ter sido... se eu tivesse me disposto a ouvir o seu lado das coisas. Para mim, acabou. Para você, é uma chance de amadurecer e um dia fazer melhor... por seu próprio filho do que eu fui pro meu. É para essa criança que deixo esse anel. Eu não lhe peço que perdoe ou que esqueça. Peço que acredite nisso. Só quero que lembre que eu te amo de todas as formas. Como sempre o amei e sempre amarei.
Kaio."

Jenifer bate na beira da porta que estava aberta. Enchugo as lágrimas.

"Só estão te esperando."– falou ela.

"Já estou descendo."– digo enchugando as lágrimas e estabanado.

"Vou te espera no carro."– diz ela.

***

Ponho uma rosa onde seu corpo foi sepultado, Sávio me abraça na cintura. Minha mãe e Jenny também se aproximaram e colocaram suas rosas. Do meu lado Maxon me olhou e sorrio, Dóris se aproximou e colocou uma rosa vermelha.
Todos me olharam esperando alguma reação, olhei para Sávio e balancei a cabeça, e dali todos nós saímos.